Ministro interveio em briga na estatal para resolver disputa de poder; reforço significativo para o Tesouro Nacional embasará pagamento de dividendos e investimentos futuros. Novo conselho assumirá no lugar da diretoria da Petrobras.
O ex-prefeito de São Paulo, Haddad, foi chamado para mediar a situação delicada envolvendo a Petrobras, mostrando sua capacidade de diálogo e negociação.
Com a experiência de ministro da Fazenda, Fernando Haddad traz consigo um conhecimento profundo sobre a economia e as finanças, o que pode ser fundamental para encontrar uma solução viável para a crise na empresa petrolífera.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Centro do Imbróglio dos Dividendos
O desdobramento indireto desta situação certamente resultará em um reforço substancial para o Tesouro Nacional. Se o imbróglio dos dividendos extras for finalmente resolvido, a Petrobras contribuirá com pelo menos R$ 12 bilhões a mais para os cofres do governo até o meio do ano, um recurso que não estava previsto no Orçamento, conforme avaliações de fontes ligadas à empresa e ao governo consultadas pela CNN. ‘Pode até ser mais um pouco’, afirma um técnico do ministério da Fazenda.
Fernando Haddad e a Disputa de Poder na Petrobras
O montante corresponde aos 20% aos quais o Tesouro teria direito como acionista majoritário da petrolífera. Estima-se que, no total, a Petrobras possa distribuir mais de R$ 60 bilhões aos acionistas até o final de junho. Este acréscimo representaria um reforço significativo para os cofres da União, que amargaram uma perda equivalente de aproximadamente R$ 12 bilhões com a rejeição pelo Congresso da MP que reonerava a folha de pagamento.
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Fonte: © CNN Brasil
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