Ataques ocorreram em uma hora e 20 minutos, no dia 13 de setembro, na zona leste, próximo à favela Elba, perto do Parque da Mooca.
Os ataques contra mulheres em ruas da Mooca e de Sapopemba, na zona leste de São Paulo, em setembro, continuam a ser investigados pela Polícia Civil. O principal suspeito, Solirano de Araújo Sousa, 48, ainda não foi localizado, apesar das imagens de câmeras de segurança que o mostram cometendo os crimes.
Sete vítimas registraram queixas contra o suspeito, relatando agressões físicas e verbais durante os ataques. A Polícia Civil está trabalhando para localizar Solirano de Araújo Sousa e responsabilizá-lo por seus atos. A segurança das mulheres é uma prioridade e a polícia está comprometida em protegê-las contra violências e abordagens indevidas. A investigação continua em andamento para garantir que o suspeito seja punido de acordo com a lei.
Os Ataques que Chocaram a Cidade
Em um intervalo de apenas uma hora e 20 minutos, no dia 13 de setembro, uma série de ataques violentos ocorreu na cidade, deixando as autoridades e a população em estado de alerta. As vítimas, com idades entre 16 e 34 anos, reconheceram o suspeito por meio de fotos apresentadas pela polícia. Em todos os casos, o suspeito chegou ao local a bordo de um Fiat Uno, que já foi apreendido pela polícia.
A investigação foi rápida e eficaz, graças às denúncias que começaram a surgir após a divulgação das imagens dos ataques na internet. ‘Tão logo começaram a correr essas imagens pela internet, que causaram todo essa comoção social, a gente começou a receber muitas denúncias. Foi aberto o inquérito, e em 24 horas já tínhamos a identificação do autor’, disse o delegado Ricardo Salvatori, titular do 57° DP (Parque da Mooca).
A Busca pelo Suspeito
A polícia descobriu que o último contato do suspeito foi feito no dia 17, quando ele conversou com familiares. Na mesma data, ele foi flagrado por câmeras saindo do veículo e entrando em um comércio na região da favela Elba, na zona leste. Segundo Salvatori, a data coincide com a última transação bancária feita pelo suspeito.
Por telefone, o suspeito disse aos parentes que não era um estuprador, de acordo com a polícia. No entanto, familiares disseram aos investigadores que, durante a conversa, ele contou sua versão sobre os ataques. ‘Ele confessou para a família, na versão dele, [que seria] tentativa de roubo, que a intenção era Pix. Ele é usuário de drogas, queria valor para comprar droga, enfim, as diligências foram rápidas e profícuas’, disse Salvatori.
A polícia civil tem visitado hospitais e IMLs da capital e de cidades vizinhas na tentativa de encontrar o suspeito. A investigação não descarta que ele possa ter sido morto por criminosos. A hipótese ganha força com a informação de que o último sinal de geolocalização de seu celular apontou para a favela Elba. O Fiat Uno foi localizado abandonado no entorno da comunidade no último dia 18.
Os Ataques em Detalhes
Um dos vídeos mostra o homem parando o automóvel em frente a uma escola estadual na região da Mooca. O suspeito sai e, quando uma jovem passa, ele a segura, abre a porta traseira do veículo e tenta arrastá-la para dentro do carro, mas ela consegue se soltar e sai correndo. Outra imagem mostra o homem abordando duas mulheres em um ponto de ônibus, na rua Manuel Onha. O suspeito para o carro, desce e aborda a primeira vítima pelas costas. Ela consegue se soltar e corre. Ele continua parado no ponto até abordar outra vítima, que passava pela calçada. Ele a segura pela nuca, mas ela se solta e sai andando.
Esses ataques violentos deixaram a população em estado de alerta e a polícia trabalhando arduamente para encontrar o suspeito. A investigação continua em andamento, e a polícia pede que qualquer pessoa com informações sobre o paradeiro do suspeito entre em contato com as autoridades.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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