São Paulo enfrenta crescimento nas vendas, refletindo ambiente prolífico de estúdios, valorizando imóveis médios na zona norte da região.
Na cidade de São Paulo, o mercado imobiliário parece não parar de crescer, com uma nova safra de compradores interessados em estúdios e apartamentos de pequeno porte. Esse tipo de imóvel tem sido uma opção cada vez mais atraente para os ativos investidores que buscam um retorno rápido sobre o investimento. E é exatamente isso que os profissionais da Loft estão observando, pois o crescimento nas vendas de imóveis com até 90 m² de área total ultrapassou a 9,4% em 2024.
Ao total, 9.567 transações foram registradas em todo o ano. Essa alta números é um sinal de que o mercado imobiliário ainda está no seu auge e que os investidores devem continuar a apostar em estúdios e apartamentos com pequena área, pois eles são capazes de gerar alugueis altos e um retorno rápido.
Regiões imobiliárias de São Paulo
A capital paulista apresenta uma variedade de regiões imobiliárias, desde áreas nobres até zonas mais acessíveis. O estudo de 2023 a 2024, baseado em 133 mil transações imobiliárias, destaca o bairro de Tucuruvi como o local com mais transações, com 322 unidades comercializadas, representando um aumento de 22% em relação ao ano anterior. Os bairros de Itaquera e Penha também figuram entre os principais, com 312 e 254 transações, respectivamente. A análise revela discrepâncias significativas nos preços de imóveis em diferentes regiões.
Aumento nos preços dos imóveis pequenos
A região da Cidade Tiradentes apresenta um preço médio de R$ 105 mil para imóveis de até 90 m², enquanto a região de Moema Pássaros oferece um imóvel com as mesmas condições por R$ 886 mil. Este é um exemplo dos contrastes nos preços dos imóveis pequenos em São Paulo.
Preços dos imóveis pequenos em São Paulo: os 10 bairros mais caros
Os bairros mais caros em questão são:
– Moema Pássaros: R$ 886.560,00
– Itaim Bibi: R$ 697.500,00
– Jardim Paulista: R$ 659.325,00
– Vila Madalena: R$ 621.788,00
– Alto da Lapa: R$ 596.800,00
– Pinheiros: R$ 589.480,00
– Vila Olímpia: R$ 575.240,00
– Brooklin: R$ 548.775,00
– Moema Índios: R$ 509.652,00
– Campo Belo: R$ 492.606,00
Preços dos imóveis pequenos em São Paulo: os 10 bairros mais baratos
Por outro lado, os bairros mais acessíveis são:
– Cidade Tiradentes: R$ 105.637,00
– Iguatemi: R$ 163.159,00
– José Bonifácio: R$ 164.707,00
– Lajeado: R$ 176.339,00
– Guaianases: R$ 182.329,00
– Sé: R$ 191.466,00
– Itaim Paulista: R$ 212.645,00
– Brasilândia: R$ 214.848,00
– República: R$ 225.240,00
– Perus: R$ 230.961,00
Imóveis grandes em destaque
A valorização dos imóveis pequenos não é a tendência principal do mercado imobiliário de São Paulo. O segmento de imóveis grandes ainda lidera o crescimento de vendas e a valorização na capital paulista.
Produção de estúdios em São Paulo
No entanto, o setor de estúdios em São Paulo tem apresentado um crescimento significativo, compensando as novas demandas habitacionais. Em 2024, o número de transações de estúdios aumentou em 18,8% em relação a 2023, totalizando 51.215 transações.
Região imóveis médios
A região de estúdios está valorizando, com um aumento de 4,3% no ticket médio, chegando a R$ 341 mil. Por outro lado, o segmento de imóveis médios viveu uma queda de 3,1% no valor dos imóveis em 2024.
Valorização imóveis
A valorização imobiliária foi um resultado positivo do período, com o ticket médio dos imóveis maiores chegando a R$ 863 mil. No entanto, apenas o segmento de imóveis menores apresentou um crescimento significativo, impulsionado pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
Desafios para a classe média
O cenário mais desafiador é o da classe média, dependente de financiamento imobiliário. As taxas de juros chegaram a cair em 2024, mas não como muitos especialistas esperavam.
O mercado imobiliário de São Paulo é um reflexo da complexidade econômica da cidade. Em um cenário em que os preços dos imóveis pequenos aumentam, os imóveis grandes ainda lideram o crescimento de vendas e a valorização.
Fonte: © Estadão Imóveis
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