Multimercados fundos conquistam espaço em riquexas carteiras, deslocando ações. Preocupação: queda Ibovespa, Selic ritmo, cortes, investidores preferiram parsimônia. Fundos fixa renda, diminuiu exposição ações, categorias outros ganharam. Imóveis, FIIs, previdência, ranking, setores financeiro, exportadoras, commodities, prestadoras de serviços mais seguros.
O mês de abril foi caracterizado por mais um declínio do Ibovespa e por uma crescente preocupação com o destino dos investidores. A incerteza, de fato, se revelou justificada, pois no início de maio o Banco Central reduziu a velocidade dos cortes da Selic, deixando os investidores em alerta.
Essa mudança de cenário impactou diretamente os investidores de grande patrimônio e da classe alta, que agora precisam reavaliar suas estratégias diante das novas perspectivas econômicas. Os investidores de longo prazo estão buscando alternativas para proteger seus investimentos, enquanto os investidores mais cautelosos estão aguardando por sinais de estabilidade no mercado.
Preferência dos Investidores de Grande Patrimônio por Investimentos Mais Seguros
Com a queda recente no mercado financeiro, os investidores de grande patrimônio demonstraram preocupação e optaram por uma postura mais cautelosa em suas decisões. A alocação em ações, especialmente no Ibovespa, diminuiu, refletindo a preferência por ativos mais seguros em tempos de incerteza.
Na carteira dos mais ricos, os fundos multimercados ganharam destaque, ocupando um espaço maior, enquanto a renda fixa manteve sua posição dominante, conforme apontado pela pesquisa mensal da Smartbrain. Os investidores de classe alta têm preferido uma abordagem mais parcimoniosa, equilibrando a exposição a diferentes categorias de ativos.
Dentre as ações preferidas desse público, os setores financeiro e de prestadoras de serviços continuam em alta, mostrando uma inclinação conservadora em suas escolhas. A pesquisa da Smartbrain, que analisa mais de 340 mil extratos de investimentos diariamente, revela a preferência dos investidores de grande patrimônio por ativos mais estáveis e menos voláteis.
Com a Selic em queda e os cortes na taxa básica de juros desacelerando, os investidores de grande patrimônio mantêm sua exposição à renda fixa, considerando-a uma opção atrativa em meio às incertezas do mercado. A parcela da carteira exposta a ativos de risco, como criptomoedas, diminuiu, enquanto os fundos multimercados ganharam espaço, oferecendo uma diversificação mais equilibrada.
Os fundos imobiliários e os ativos de previdência mantiveram uma presença estável na carteira dos investidores de grande patrimônio, indicando uma estratégia de investimento mais conservadora. As ações preferidas desses investidores continuam concentradas em setores resilientes, como o financeiro, exportadoras de commodities e prestadoras de serviços, que são considerados menos suscetíveis a crises econômicas.
No ranking das ações preferidas, empresas como Eletrobras, CPFL Energia e Copel no setor de utilities, juntamente com a Telefônica no setor de telecomunicações, são destacadas por sua estabilidade e demanda contínua, mesmo em períodos de instabilidade econômica. Essas escolhas refletem a busca dos investidores de grande patrimônio por ativos mais seguros e consistentes em suas carteiras de investimento.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo