Motivação do crime: pais confiscaram celular. Infrator disparou com pistola no local do crime, registrado em boletim de ocorrência da guarda civil municipal.
Em um domingo à noite, 19, um adolescente de 16 anos entrou em contato com as autoridades informando que havia cometido um crime contra sua família dentro da residência onde moravam, situada na Vila Jaguara, região oeste de São Paulo. O adolescente alegou que o motivo para o ato foi o fato de seus pais terem tomado seu celular.
Esse trágico incidente chocou a comunidade local, levantando questões sobre a importância de se compreender a mente de um jovem em desenvolvimento. É crucial oferecer apoio e orientação adequados aos adolescentes para prevenir situações extremas como essa. A sociedade precisa se unir para garantir que os jovens recebam o suporte necessário em momentos de dificuldade.
Adolescente comete crime contra família em caso chocante
Um jovem, conforme relatado no boletim de ocorrência, confessou ter planejado o assassinato de seus pais. Segundo as informações registradas, o adolescente, motivado por problemas familiares, utilizou a pistola do pai, um guarda civil municipal, para cometer os homicídios.
No fatídico dia, o adolescente esperou o momento oportuno para atacar. Primeiro, disparou contra o pai, que estava na cozinha, seguido por um segundo disparo contra a irmã, que estava no local errado na hora errada, segundo o infrator. Mais tarde, a mãe foi vítima de um disparo fatal, desferido pelo próprio filho.
Durante os dias seguintes, o jovem permaneceu na casa com os corpos, revelando um comportamento perturbador ao realizar atividades cotidianas como ir à academia e à padaria. Somente na noite de domingo, ele decidiu contatar a polícia e relatar o ocorrido.
Ao chegar à cena do crime, as autoridades encontraram a arma utilizada, bem como os corpos das vítimas. O adolescente, em depoimento, chocou a todos ao afirmar que não se arrependia do que havia feito e que repetiria o ato se possível.
Apesar de não haver histórico de violência anterior do jovem, a investigação irá analisar seu comportamento em ambientes sociais. Não há indícios de influência de terceiros no trágico desfecho.
O adolescente foi apreendido e encaminhado à Fundação Casa. Caso não haja familiares dispostos a contrataram sua defesa, ele será representado pela Defensoria Pública em um julgamento na Vara da Infância e Juventude, respondendo por ato infracional análogo ao crime devido à sua menoridade.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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