A Alepi promove a ampliação do atendimento domiciliar, garantindo cuidados de saúde na casa dos pacientes, otimizando recursos públicos e reduzindo internações hospitalares.
📲 Acompanhe o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. Foi sancionada e publicada no Diário Oficial do Piauí a lei 8.592, que estabelece a Política Estadual de Expansão da Atenção Domiciliar. Essa iniciativa visa revolucionar o sistema de saúde pública do estado, priorizando a Atenção Domiciliar como um pilar essencial para melhorar a qualidade de vida da população.
O novo modelo de atendimento domiciliar busca oferecer suporte integral aos pacientes, garantindo que os cuidados domiciliares sejam acessíveis e eficientes. Essa mudança representa um avanço significativo na saúde pública. Com o serviço domiciliar ampliado, o estado do Piauí reforça seu compromisso com a promoção de bem-estar e a redução de desigualdades no acesso à saúde.
Expansão do Atendimento Domiciliar no Piauí
A nova legislação, aprovada pela Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), tem como objetivo ampliar a Atenção Domiciliar nos municípios do estado, garantindo que os cuidados de saúde sejam oferecidos diretamente no ambiente familiar dos pacientes. A medida está alinhada com as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e foi proposta pelo deputado Rubens Vieira (PT), com o intuito de promover um atendimento domiciliar mais humanizado, reduzir o tempo de internação hospitalar e otimizar o uso dos recursos públicos.
Lei Sancionada e seus Impactos
A lei que institui a Política Estadual de Expansão da Atenção Domiciliar foi sancionada no Piauí, com o propósito de tornar o serviço domiciliar obrigatório em todos os municípios que atendam aos requisitos estabelecidos. Segundo o deputado Rubens Vieira, a nova legislação visa eliminar a dependência exclusiva da adesão voluntária de médicos ou gestores municipais. Com isso, o atendimento domiciliar passa a ser uma alternativa viável para pacientes que necessitam de cuidados de saúde contínuos, mas que podem ser tratados em casa, incluindo consultas, tratamentos, reabilitação e cuidados paliativos.
Modalidades e Equipes Multiprofissionais
A legislação estabelece modalidades específicas de Atenção Domiciliar, classificadas como AD1, AD2 e AD3, seguindo as diretrizes do SUS e adaptadas às necessidades individuais dos pacientes. Equipes multiprofissionais, compostas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais e técnicos de enfermagem, serão responsáveis por levar os cuidados domiciliares diretamente aos lares dos pacientes. Esse tipo de serviço domiciliar é voltado principalmente para indivíduos em condições clínicas estáveis, que necessitam de cuidados temporários ou permanentes e enfrentam dificuldades para se deslocar até unidades de saúde.
Implantação Gradual e Suporte Técnico
A implementação do atendimento domiciliar ocorrerá de forma gradativa, iniciando pelos municípios com mais de 20 mil habitantes, que poderão solicitar habilitação junto ao Ministério da Saúde. Municípios menores também terão a possibilidade de se organizar em consórcios para oferecer o serviço, com o apoio técnico do Governo do Estado. Além disso, a lei prevê a realização de programas de capacitação para profissionais da saúde, garantindo a qualificação contínua das equipes envolvidas.
Parcerias e Impacto Nacional
Outra inovação destacada pela Alepi é a possibilidade de parcerias público-privadas, especialmente em áreas rurais e de difícil acesso, ampliando a cobertura do serviço domiciliar. O deputado Rubens Vieira ressaltou que a expectativa é que a Política Estadual de Expansão da Atenção Domiciliar posicione o Piauí como referência nacional na área de saúde, proporcionando um atendimento domiciliar mais eficiente, humano e integrado às necessidades da população. Fonte: Portal A10+
Fonte: © A10 Mais
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