Estudo encontrou duas espécies de libélulas; uma delas é a libélula vereda; conheça mais sobre elas e seu grupo de insetos alados.
Libélula do sertão Imagem: IFMG | Divulgação As libélulas, também conhecidas como donzelinhas, são insetos fascinantes que habitam diferentes ambientes ao redor do mundo. Com seus corpos finos e delicadas asas transparentes, as libélulas são verdadeiras artistas do ar, voando com maestria e elegância.
Os odonatas são insetos alados que desempenham um papel crucial no equilíbrio ecológico, controlando a população de outros insetos, como mosquitos e pernilongos. Além disso, as libélulas são indicadores da qualidade ambiental, sendo sensíveis a mudanças no ecossistema. Sua presença ou ausência pode refletir a saúde do ambiente em que vivem, tornando-as verdadeiras guardiãs da natureza. expectativas
Descoberta de Duas Novas Espécies de Libélula no Cerrado Mineiro
No Brasil, a expectativa é que existam cerca de 622 espécies de odonatas, um grupo de insetos alados, distribuídas em 123 gêneros. Recentemente, esse número aumentou com a descoberta de duas novas espécies no Cerrado mineiro por cientistas brasileiros. As libélulas, seres fascinantes do ramo da zoologia, continuam a surpreender os pesquisadores.
A pesquisa que resultou na identificação das novas espécies foi conduzida no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, uma vasta área de Cerrado que se estende por mais de 230 mil hectares, na divisa entre Minas Gerais e Bahia. Esse ambiente único serviu de cenário para a descoberta das libélulas, um marco na vida científica do país.
Durante 18 meses de intenso trabalho de campo, entre 2022 e 2023, os cientistas documentaram e coletaram uma variedade de insetos alados, incluindo as libélulas recém-descobertas. A libélula sertaneja, cujo nome científico é Argia sertaneja, destaca-se por suas listras vibrantes em laranja e preto, características únicas que a tornam reconhecível entre as demais espécies.
Além da libélula sertaneja, outra espécie foi identificada – a Minagrion veredae, conhecida como libélula vereda. Com tons mais suaves de amarelo e turquesa, essa libélula também é exclusiva da região de Minas Gerais, contribuindo para a diversidade biológica local.
A relevância científica dessas descobertas não pode ser subestimada. A última vez que uma nova espécie de odonata foi descrita no Brasil foi há mais de seis décadas, em 1960. Portanto, a identificação dessas libélulas representa um avanço significativo na taxonomia desses insetos alados no país, enriquecendo o conhecimento científico sobre a biodiversidade brasileira.
Fonte: @ Terra
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