Goiânia oferece boas condições econômicas e campo amplo para investimentos imobiliários, com índice de demanda alto desde o capital do agronegócio até as construtoras de destaque.
A cidade de Goiânia é um verdadeiro paradigma para empreendimentos imobiliários, especialmente aqueles focados no público de médio padrão. De acordo com o Índice de Demanda Imobiliária (IDI) Brasil, a ‘capital do agronegócio’ é a cidade que apresenta a maior demanda não atendida do País para imóveis voltados a famílias com renda de R$ 12 mil a R$ 24 mil mensais.
Essa demanda não atendida em Goiânia mostra a necessidade de investimentos em bens imobiliários que atendam às necessidades de moradias para famílias de médio padrão. Além disso, a cidade também apresenta uma alta demanda por propriedade de habitação, o que torna essencial a criação de empreendimentos que ofereçam opções de habitação de qualidade, imóveis que atendam às necessidades de moradias, desde apartamentos até casas. Com investimentos bem planejados, Goiânia pode se tornar um modelo de sucesso para empreendimentos imobiliários voltados ao público de médio padrão.
Evolução do Mercado Imobiliário em Goiânia: Análise do Índice de Demanda Imobiliária
A cidade de Goiânia, no estado de Goiás, tem apresentado um cenário imobiliário dinâmico, com construtoras de destaque atuando principalmente no alto padrão, apesar de existirem alguns empreendimentos bem sucedidos no médio padrão. De acordo com Fernando Razuk, Presidente do Conselho da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), a perspectiva para o mercado imobiliário em Goiânia se mostra promissora.
Um dos principais fatores que contribuíram para a mudança no mercado imobiliário em Goiânia foi a alteração no Plano Diretor em 2007, que permitiu a adensamento no entorno dos eixos e abriu novas oportunidades para o setor. Além disso, a região tem contado com o apoio do agronegócio e boas condições econômicas, que são alavancas importantes para atender a demanda por imóveis de alta qualidade.
O Índice de Demanda Imobiliária, desenvolvido pelo Ecossistema Sienge e CV CRM, em parceria com a CBIC, mede a atratividade das cidades em relação a novos projetos imobiliários. Segundo o ranking, Goiânia figura em primeiro lugar no segmento de médio padrão, à frente de São Paulo e Brasília. Isso se deve em grande parte ao aumento no preço de venda de imóveis em Goiânia, o que incentivou muitas pessoas a buscar apartamentos em regiões não tão valorizadas ainda, como Bela Vista, Jardim América, Alto da Glória e setor Bela Vista.
A capital paulista, que anteriormente estava na quinta posição, subiu para a segunda colocação, impulsionada principalmente pelos indicadores de demanda direta e pela atratividade de novos lançamentos. As 10 primeiras colocadas no ranking médio padrão são:
* Goiânia (GO)
* São Paulo (SP)
* Brasília (DF)
* Florianópolis (SC)
* Curitiba (PR)
* Salvador (BA)
* Porto Belo (SC)
* Recife (PE)
* Fortaleza (CE)
* Maceió (AL)
Maceió (AL), por sua vez, apresentou o maior avanço no ranking, subindo 39 posições. Isso se deve ao aumento nos indicadores de demanda direta e pela atratividade de novos empreendimentos e unidades em estoque. De acordo com Cristiano Rabelo, CEO do Grupo Prospecta, Maceió foi impactada pelo afundamento do solo na parte alta da cidade, o que levou a um aumento na demanda por imóveis e subsequente produção de unidades para atendê-las.
O Índice de Demanda Imobiliária utiliza dados do IBGE, da Receita Federal, do CAGED e de portais de venda da internet para avaliar a atratividade das cidades brasileiras. O estudo considera critérios como número potencial de compradores a partir do tamanho do mercado consumidor, capacidade do município de gerar demanda e fortalecer a economia local, concorrência e saturação do mercado, desempenho de lançamentos nos últimos 12 meses e procura ativa por imóveis nas redes sociais.
A análise do Índice de Demanda Imobiliária destaca a importância de considerar os fatores econômicos, sociais e demográficos ao avaliar a atratividade de novos projetos imobiliários em diferentes regiões do país. Ao entender melhor as necessidades e preferências dos potenciais compradores, os investidores e desenvolvedores de imóveis podem tomar decisões mais informadas e criar projetos mais eficazes que atendam às demandas do mercado.
Fonte: © Estadão Imóveis
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