Em 2018, um vazamento afetou 29 milhões de contas em redes sociais, revelando dados e identidades em uma plataforma online.
A Comissão Nacional de Proteção de Dados do Brasil comunicou a Meta (META; Nasdaq) a aplicação de uma multa de R$ 1 bilhão por não ter adotado medidas adequadas para proteger os dados de 29 milhões de usuários do Facebook após o vazamento de 2018.
A multa é resultado de uma investigação que começou em 2020, após a revelação de que a Meta não tinha implementado a proteção adequada de dados dos usuários, fato que permitiu o vazamento de informações de 29 milhões de pessoas em todo o mundo. Além da multa, a empresa também foi condenada a pagar uma comissão de R$ 100 milhões por não divulgar informações sobre o vazamento de dados.
Meta: Vazamento de Dados foi Resultado de Exploração de ‘Tokens’ de Usuários
A Direção de Proteção de Consumidores (DPC) divulgou, em 17 de março, que a Meta enfrentou um vazamento de dados devido à exploração indevida de informações de ‘tokens’ de usuário em uma rede social. Esses ‘tokens’ são utilizados para autenticar identidades em diversas plataformas.
A Meta esclareceu que tomou ações imediatas para corrigir a situação, após a identificação do problema. Além disso, a empresa ressaltou sua política de proteção de usuários em todas as suas plataformas, garantindo a segurança e a privacidade dos dados.
Comissões de proteção ao consumidor reforçaram a necessidade de vigilância constante sobre plataformas que armazenam dados dos usuários. A Meta, em sua defesa, afirmou que possui mecanismos robustos para proteger os usuários, mas o vazamento de dados expôs uma falha na proteção dessas informações. A empresa destacou que o vazamento foi causado por terceiros não autorizados, que exploraram os ‘tokens’ de usuário.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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