Policial militar é acusado de disparar tiro de fuzil em zona do norte, após julgamento popular pelo Júri Popular do Tribunal de Justiça.
No dia 29 de outubro, o júri popular decidiu absolver o policial militar Rodrigo José de Matos Soares, acusado de ser o responsável pelos disparos que mataram a menina Ágatha Félix no Complexo do Alemão, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, em 2019. A decisão surpreendeu muitos, devido ao fato de o PM ser considerado o autor dos disparos, mas não ter tido a intenção de matar a vítima.
O júri popular, composto por cinco homens e duas mulheres, analisou as provas e provisões apresentadas nas alegações, incluindo testemunhos de outros policiais e militares. A defesa do policial militar argumentou que o atirador estava em uma situação de perigo real, o que justificaria a morte da vítima. A acusação, por outro lado, sustentou que o PM agiu de forma excessiva e sem justificativa, caracterizando o crime de homicídio culposo.
Verdadeira Identidade do Acusado Desvendada
A defesa do policial acusado buscava respaldar a tese de que a abordagem foi legítima, mas o julgamento no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) revelou uma realidade distinta. Nove testemunhas foram ouvidas, incluindo Vanessa Sales Félix, mãe da vítima Ágatha, que expressou profundo pesar pela perda da filha. Segundo as investigações, Ágatha, de apenas 8 anos, foi atingida por um tiro de fuzil enquanto retornava para casa em uma kombi. O policial, acusado, alegou agir em legítima defesa, afirmando ter visto indivíduos armados, mas as testemunhas contradisseram essa versão, afirmando que o policial confundiu esses homens com traficantes e efetuou disparos indevidamente.
Fonte: © Direto News
Comentários sobre este artigo