Ela narra a chegada da primeira filha-deles de forma milagrosa, envolvendo fertilização in vitro e a legislação em Queensland.
Em 2020, a modelo australiana Ellidy Pullin perdeu o marido, Alex ‘Chumpy’ Pullin, após ele se afogar. 15 meses após o acidente, Ellidy deu à luz ao primeiro bebê deles. Agora, ela conta a história de como o bebê veio ao mundo de forma ‘milagrosa’. Pullin, duas vezes campeão mundial de snowboard, morreu durante uma caça submarina, aos 32 anos.
Ellidy, agora mãe de um bebê e viúva de Alex ‘Chumpy’ Pullin, compartilha a emocionante jornada de se tornar mãe após a perda do marido. A pequena criança é o símbolo de esperança em meio à tragédia, trazendo luz para a vida de Ellidy. O legado de Pullin vive através de sua herdeira, que traz consigo a força e a coragem de seus pais.
Entrevista revela luta pela concepção de bebê após tragédia
Em uma entrevista emocionante ao ‘Good Mourning’, a modelo compartilhou que ela e o marido estavam em meio ao processo de tentar ter filhos quando ele faleceu. Durante a conversa, ela detalhou: ‘Quando meu amor sofreu o acidente, todos nós mantivemos a esperança de que eu estaria grávida naquele mês. Estávamos tentando ter um bebê’. A fertilização in vitro era uma possibilidade, porém, algo que ela não esperava enfrentar sozinha.
Nos dias após a tragédia, Ellidy teve que passar por um intenso processo para recuperar espermatozoides saudáveis do corpo de Pullin. ‘Nas semanas após a morte, eu desejei a Deus que estivesse grávida. Apenas orei por este pequeno milagre. Todos sabiam que estávamos nos esforçando para ter um bebê e já tentávamos há anos’, compartilhou a modelo. Felizmente, a legislação em Queensland permitiu a recuperação do esperma até 36 horas após o falecimento.
A australiana relatou que ela e a família de seu marido correram atrás da documentação necessária para obter o esperma de Alex. ‘Conseguimos nos apressar, os pais de Chumpy estavam na cidade e todo mundo se esforçou para assinar os documentos judiciais, documentos legais e lidar com os legistas, os advogados e os médicos. Não consigo nem acreditar que estou contando essa história’, disse Ellidy.
Para realizar o procedimento, foi necessário realizar uma aspiração epididimal, uma biópsia testicular ou a remoção completa dos testículos. O esperma foi congelado e posteriormente utilizado para a fertilização in vitro. No Brasil, de acordo com a legislação vigente, a reprodução assistida post mortem é permitida com a autorização prévia do falecido.
A bebê do casal, Minnie Alex Pullin, foi concebida após duas rodadas de fertilização in vitro. ‘Fizemos o processo de recuperação de esperma. O médico selecionou o melhor espermatozoide viável entre milhões e colocou-o direto no óvulo’, explicou Ellidy. Após o nascimento da filha, ela compartilhou sua jornada no podcast ‘Darling, Shine!’, destacando a tristeza por Alex não poder vivenciar a paternidade.
Fonte: @ Hugo Gloss
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