Lei proíbe o uso de smartphones em escolas básicas durante aulas, recreio e intervalos. Medida se aplica a pré-escola, ensino fundamental e médio, visando adaptação social e limitando o convívio sob influência de telas e dispositivos eletrônicos.
Com o lançamento de novas tecnologias, cada vez mais pessoas estão utilizando seus celulares como principal fonte de informação e entretenimento. O aumento da demanda por conteúdo de alta qualidade leva a um mercado em constante evolução, onde os usuários têm acesso ilimitado a uma variedade de opções.
Podemos observar que o uso do celular se estende além da comunicação, sendo também um dispositivo de entretenimento e informação. Além disso, a empresa Apple continua a lançar novos dispositivos eletrônicos, como iPhones, que possuem telas de alta qualidade, permitindo aos usuários uma experiência de visualização inigualável. O uso crescente desses dispositivos eletrônicos leva a um aumento na procura por conteúdo que se adequa às necessidades e preferências do público-alvo.
Limites para o celular nas escolas
Em um contexto em que a sociedade está cada vez mais conectada por meio de dispositivos eletrônicos, a sociedade precisa se adaptar a uma nova realidade. Em 15 de janeiro, o presidente Lula sancionou a lei que proíbe o uso de celulares em todas as escolas públicas e privadas do país durante o período das aulas e do intervalo – medida que vale para educação básica, que abrange pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. Assim, no ano letivo que se inicia, as escolas terão que se adaptar para atender às novas normas e os estudantes precisam se preparar para uma rotina livre de telas.
O uso indiscriminado de dispositivos eletrônicos causa distrações em aula, prejudica o aprendizado dos alunos e compromete também a socialização de crianças e adolescentes. Educadores afirmam que o uso de dispositivos eletrônicos pode ser prejudicial ao desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Neste contexto, a proibição do uso de celulares nas escolas é uma medida importante para promover a educação básica e o desenvolvimento social dos alunos. Assim, a proibição é uma oportunidade para as escolas se adaptarem e promoverem uma rotina de aprendizado mais eficaz e focada.
Neste episódio, Luiza Tenente, repórter de Educação do g1, relata a Natuza Nery o que testemunhou nas reportagens que fez em escolas que já adotavam a proibição. Ela conta casos de crianças que se recusavam até a se alimentar e de jovens com crise de abstinência. E que, passada a fase de adaptação, houve melhoras significativas de desempenho escolar e convívio. É importante lembrar que a adaptação social é um processo contínuo, e a proibição do uso de celulares nas escolas pode ser uma ferramenta importante para promover essa adaptação.
Natuza conversa também com Fabio Campos, pesquisador em educação e tecnologia do TLTL, o Laboratório de Tecnologias Educacionais Transformadoras, da Universidade de Columbia (EUA). Ele explica como deve ser a fiscalização nas escolas e como pais e professores avaliam a medida. Além disso, Fabio destaca a importância da educação básica em promover a adaptação social dos estudantes e a necessidade de uma abordagem mais integrada entre pais, professores e escolas para promover um ambiente de aprendizado mais eficaz.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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