Foram firmadas 191.231 operações de empréstimos do BNDES ao agronegócio, incluindo agricultores familiares, cooperativas agroindústrias e produção agropecuária, além de armazenagem, inovação e Programas Agropecuários.
O volume de investimentos no agronegócio no Brasil foi o mais alto em 2023, graças a ações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esse valor foi de R$ 52,3 bilhões, um aumento de 26% em relação ao ano anterior e 92% maior que o valor do ano passado.
Esse aumento no agronegócio reflete os investimentos em projetos relacionados ao setor agropecuário. Além disso, a expansão do agronegócio pode impulsionar o crescimento da agricultura no país, trazendo investimentos em tecnologia e inovação para o setor. Com isso, o Brasil pode aumentar sua produção de alimentos e produtos agrícolas.
Financiamentos ao agronegócio atingem R$ 38,2 bilhões em 2023
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedeu recursos significativos ao setor agropecuário brasileiro em 2023, destacando a importância do agronegócio para a economia do país. Segundo o banco, os recursos foram destinados a produtores rurais, cooperativas, agricultores familiares e agroindústrias, visando a ampliação da produção, aquisição de máquinas e equipamentos, armazenagem e inovação, entre outras finalidades. Este apoio ao setor agropecuário brasileiro reflete a visão estratégica do BNDES em promover o desenvolvimento sustentável do agronegócio, que é essencial para a segurança alimentar e a soberania agroalimentar do país.
Em 2023, o BNDES firmou 191.231 operações diretas e indiretas de empréstimos ao agronegócio, o que representa um aumento de 27,9% em relação ao ano anterior e 60% em relação a 2022. Esse número inclui contratos dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs), disponibilizados com taxas de juros subsidiadas pelo Tesouro Nacional, bem como recursos do Fundo Social. A expansão desses financiamentos demonstra o compromisso do BNDES em apoiar a agricultura e a agroindústria brasileiras, garantindo investimentos em tecnologia, qualificação de pessoal e inovação.
Um dos principais pontos destacados pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, é a relação entre o crédito agrícola e a economia de baixo carbono. O BNDES enfatiza que o incremento no crédito agrícola é acompanhado de políticas públicas que visam fomentar a economia de baixo carbono e a preservação ambiental. Isso é fundamental para garantir o desenvolvimento sustentável do agronegócio, considerando as necessidades do meio ambiente e a segurança alimentar do país.
No ano passado, o montante total disponibilizado pelo BNDES em financiamentos ao agronegócio foi de R$ 38,2 bilhões, sendo R$ 7,9 bilhões liberados por meio de soluções próprias do BNDES, por meio de 7.328 operações da linha BNDES Crédito Rural. Além disso, o banco aprovou R$ 5,9 bilhões em financiamentos para o estado do Rio Grande do Sul em 3.523 operações por meio do programa BNDES Emergencial RS, voltado para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e retomada das atividades econômicas no Estado.
O agronegócio é um dos principais setores agropecuários do Brasil, e o BNDES desempenha um papel fundamental na sua estruturação e desenvolvimento. O apoio do banco ao agronegócio não apenas promove a produção agropecuária mas também contribui para a segurança alimentar, a soberania agroalimentar e a preservação ambiental do país.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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