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A expectativa de mercado é que o governo consiga aprovar as medidas no pacote de corte de gastos, mas a situação é bem delicada, e os detalhes do que será aprovado ainda não estão claros. Nesse cenário, o mercado segue de perto a negociação para aprovar as medidas sugeridas no pacote de corte de gastos.
Em um dia de agenda esvaziada, o mercado de petróleo acompanha a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) para saber se o grupo vai ou não adiar os cortes da produção de petróleo, que é o combustível que alimenta a economia de muitos países. O mercado também segue de olho na situação de escassez de óleo no mercado, que tem sido um problema constante em alguns países. A reunião da Opep+ é uma oportunidade para discutir as medidas necessárias para energia e para o petróleo. Por aqui, o mercado segue de perto a negociação para aprovar as medidas sugeridas no pacote de corte de gastos.
Focos na política monetária: petróleo e emprego
Lá fora, o tom é de incerteza com os dados de emprego nos Estados Unidos. Ontem (4), os líderes dos partidos da base aliada na Câmara dos Deputados decidiram priorizar os requerimentos de urgência aos dois projetos de lei do pacote fiscal. No entanto, há questionamentos sobre se haverá apoio suficiente para aprová-los. Para isso, será necessário o voto favorável de 257 dos 513 deputados. O mercado está atento às movimentações para entender quando as medidas serão implementadas e, claro, quando seus efeitos começarão a ser sentidos nas contas públicas. A análise do mercado é tão intensa que as mudanças nos preços do petróleo são um assunto frequente de discussão.
Cortes de produção de petróleo
Hoje (5), o que gira em torno dos investidores é a reunião da Opep+. A expectativa é que o grupo decida hoje adiar os cortes de produção de petróleo pelo menos até março. Isso pode trazer os preços da commodity para baixo, já que não haverá uma queda na oferta. A decisão pode influenciar diretamente a demanda por combustível, que é uma das principais aplicações do petróleo.
Dados de emprego nos Estados Unidos
Outro assunto que ocupa o lugar central da agenda do dia são novos dados de emprego nos Estados Unidos. O Departamento de Trabalho dos EUA mostra, às 10h30 de Brasília, o número de novos pedidos de seguro-desemprego requeridos na semana até 30 de novembro. Na semana anterior, houve 213 mil pedidos iniciais. Agora, a expectativa é que 215 mil novos pedidos tenham sido feitos. Ontem (4), a pesquisa ADP mostrou que o país criou 146 mil empregos em novembro, número abaixo do esperado. Esses dados são significativos porque sinais de força do mercado de trabalho podem indicar resistência da inflação e, portanto, reforçar a expectativa de pausa nos cortes de juros nos Estados Unidos.
Política monetária e petróleo
A partir desses dados, o mercado busca pistas do que deve acontecer na próxima reunião de política monetária. As falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Richmond, Tom Barkin, são observadas com atenção, especialmente sua participação em evento às 13h30 de Brasília. A próxima decisão sobre os juros acontece no dia 18. Para o mercado, essas decisões são fundamentais, pois influenciam a oferta de energia e, consequentemente, o preço do petróleo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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