Financiamento local aumentou entrada exigida em São Paulo, mas parcelas acessíveis.
O mercado de imóveis no Brasil tem passado por mudanças significativas, especialmente em relação ao financiamento de um imóvel. A compra de um imóvel é um sonho para muitas pessoas, mas com as novas regras, o valor mínimo de entrada pode ser um obstáculo. Nos últimos meses, os principais bancos do país aumentaram o valor mínimo de entrada exigida para financiar um imóvel, o que pode afetar a capacidade de compra de muitos brasileiros.
A Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander são algumas das instituições que passaram a adotar como padrão o pagamento de 30% do valor total do imóvel como entrada, em contraste com os 20% cobrados anteriormente. Isso significa que, para adquirir uma propriedade, como uma casa ou um apartamento, os compradores precisarão dispor de uma quantia maior de dinheiro para a entrada. A residência é um bem valioso e, com essas novas regras, o financiamento de um imóvel pode se tornar mais difícil. O valor do imóvel é um fator importante a ser considerado, e a capacidade de pagamento dos compradores também será avaliada com mais rigor. Além disso, a escolha do imóvel certa pode ser um desafio, pois os compradores precisarão considerar não apenas o valor do imóvel, mas também as condições de financiamento e as taxas de juros aplicadas.
Compreendendo o Mercado de Imóveis
A mudança recente no mercado de imóveis em São Paulo fez com que o custo inicial para adquirir um imóvel, como um apartamento ou uma casa, aumentasse. No entanto, as parcelas mensais tendem a ser mais acessíveis, o que pode ser um fator positivo para os compradores. De acordo com Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, ‘com a entrada maior, há uma queda nas exigências de renda, o que pode abrir espaço para novos compradores, desde que tenham recursos guardados para dar de entrada’. Isso se aplica a diferentes tipos de propriedade, incluindo residência e apartamento.
Análise do Financiamento de Imóveis
Na prática, o percentual financiado caiu para 70%, o que deve facilitar o acesso a financiamentos locais, à medida que a renda máxima exigida diminui. As parcelas precisam ser de, no máximo, 30% da renda familiar do comprador, o que é um fator importante ao considerar a compra de um imóvel. Além disso, o valor mínimo de entrada exigida e a renda máxima permitida são fatores cruciais na hora de financiar um imóvel. Em bairros como a Vila Andrade, o valor de entrada necessário é de R$ 221 mil, considerando o valor de R$ 738 mil, preço médio praticado das transações no bairro, para um imóvel como um apartamento ou uma casa.
Exemplos de Financiamento de Imóveis
Para financiar o restante, o comprador precisa comprovar uma renda mínima de R$ 22,6 mil, com parcela inicial de R$ 6,3 mil. Considerando o mesmo bairro, para um financiamento em 2024, a entrada mínima seria de R$ 147,6 mil. Para financiar o restante, o comprador precisa comprovar uma renda mínima de R$ 25,4 mil, com parcela inicial de R$ 7,1 mil, o que é um exemplo de como o financiamento de um imóvel pode variar. No Jardim Europa, bairro mais valorizado da capital paulista, o preço médio dos imóveis chega a R$ 10,2 milhões, e o financiamento exige uma entrada de R$ 3,06 milhões e uma renda mínima mensal de R$ 311 mil, com primeira parcela estimada em R$ 86,9 mil, para um imóvel como uma casa ou um apartamento.
Diferenças entre Bairros e Tipos de Imóveis
A diferença entre bairros também chama atenção: enquanto em regiões como o Campo Limpo o valor de entrada gira em torno de R$ 96 mil, nos mais valorizados como o Jardim Europa, ultrapassa os R$ 3 milhões, o que é um exemplo de como o valor de um imóvel pode variar dependendo do local e do tipo de propriedade, como uma residência ou um apartamento. Além disso, as parcelas acessíveis e o financiamento local são fatores importantes a serem considerados ao comprar um imóvel, seja um apartamento, uma casa ou qualquer outro tipo de propriedade.
Fonte: © Estadão Imóveis
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