Um piloto brasileiro, famoso por seu perfeccionismo e obsessão pela vitória, entrega seu capacete amarelo para um filme e uma minissérie. A família do piloto rejeita propostas milionárias, preferindo a condução da equipe de engenheiros e mecânicos que trabalham em condições extremas da pista. O conhecimento da pista e suas condições é fundamental para a equipe.
Ayrton Senna, o grande campeão mundial de Fórmula 1, era conhecido por seu estilo de condução único e sua capacidade de se adaptar às condições da pista. Ele dava provas de sua genialidade toda vez que colocava o capacete amarelo para pilotar, mostrando sua habilidade em se manter à frente dos concorrentes.
Além de sua habilidade em pilotar, Senna era conhecido por sua personalidade forte e sua capacidade de se concentrar. Ele era perfeccionista e exigia demais de si mesmo, o que o levou ao topo do esporte. Com anos de experiência em Fórmula 1, o piloto tricampeão mundial de Fórmula 1, um dos maiores nomes da história do esporte, alcançou grandes façanhas e conquistou o respeito de todos os fãs do esporte. Seu legado perdura até hoje e ele é lembrado como um dos maiores campeões mundiais de Fórmula 1 de todos os tempos.
Um novo olhar sobre o piloto
Ayrton Senna: um nome que evoca paixão, determinação e uma paixão inabalável pelo esporte, especialmente pela Fórmula 1. No entanto, muito mais do que sua fama como campeão mundial, há uma história por trás daquela capacete amarelo que o tornava um ícone da pista. A minissérie da Netflix, lançada em 29, surpreende ao revelar um lado mais humano do piloto, um homem que era corpo e alma ao seu trabalho, e não hesitava em ‘enlouquecer’ os engenheiros e mecânicos para alcançar o sucesso.
Cada episódio da série é um testemunho da sua dedicação e paixão pelo esporte, além de sua determinação para vencer. Ao longo da trajetória revisitada, desde a infância até o auge da Fórmula 1, são muitas as cenas que mostram como o piloto era minucioso, atento a todos os detalhes. Ele tinha o dom de ler o comportamento do carro e entender como o motor funcionava, além de ser capaz de conversar tecnicamente com os engenheiros e mecânicos. Isso era uma característica que o colocava em vantagem, comparado aos outros pilotos.
A minissérie é um projeto que dramatiza a vida de Ayrton Senna, um homem respeitado no mundo inteiro, mas que também foi alvo de polêmicas ao longo de sua trajetória profissional, sobretudo pelo estilo agressivo na pista. Até então, a produção de audiovisual mais conhecida sobre o brasileiro era o documentário Senna (2010), de Asif Kapadia. Senna é o primeiro trabalho de ficção inspirado na vida do piloto, pois foi o único a contar com a participação e a aprovação da família.
A minissérie surgiu de um desejo compartilhado entre a Gullane e a família de Senna, e posteriormente a Netflix, de celebrar o legado de Ayrton Senna, um verdadeiro herói nacional e ícone do automobilismo, como destaca o produtor Fabiano Gullane. Nos anos 1990, a Warner até tentou obter a permissão da família do piloto para rodar um filme com Antonio Banderas no papel principal, mas logo desistiu após negociações.
Quando conversamos com a família de Senna, nós falamos muito da importância de manter o projeto nas mãos de brasileiros, lembra Gullane. A família forneceu arquivos pessoais, com fotos, vídeos e entrevistas do piloto. A produção resgata a rivalidade entre Senna e o francês Alain Proust, interpretado por Matt Mela.
O lançamento da série marca os 30 anos da morte de Senna, no acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, na Itália, em maio de 1994. Ele tinha 34 anos quando perdeu o controle do carro na curva Tamburello, no Circuito de Ímola, ao conduzir a 300 quilômetros por hora.
Fonte: @ NEO FEED
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