Investir em fundos imobiliários em 2025 requer cautela devido ao crescimento do PIB e taxas de juros.
O investidor que está pesquisando sobre as melhores opções para investir em 2025 precisará considerar a orientação dos especialistas. A previsão de alta da Selic e o crescimento do PIB podem afetar a escolha dos investimentos, bem como a perspectiva de um cenário macroeconômico desafiador.
Para investir em fundos imobiliários ainda é possível encontrar bons negócios, mas com o investidor pensando no longo prazo. A seleção de fundos de imóveis pode ser um bom negócio porque os fundos de imóveis podem ser mais estáveis e menos voláteis em comparação com os outros tipos de investimento. A estabilidade oferecida pelos fundos de imóveis pode ser uma boa opção para quem busca investir com cautela. Além disso, a compra de imóveis pode ser uma forma de investir com segurança.
Expectativas de Crescimento Econômico em 2025
Em um ambiente de alta inflação e juros, o investidor precisa estar preparado para enfrentar desafios. A analista de finanças Maria Fernanda Violatti destaca a necesidade de cautela em 2025, com previsões de crescimento do PIB em um tom menor do que o ano anterior e uma taxa de juros em ascensão. A Selic, que está a 12,25%, é um dos indicadores que deve influenciar as escolhas dos investidores.
Mudanças nos Investimentos
A inflação alta e a alta taxa de juros podem levar a uma migração dos investimentos em renda variável para investimentos em renda fixa. Isso pode ser uma estratégia para reduzir o risco, mas também pode limitar o potencial de crescimento, como destaca a analista. A situação pode ser desfavorável para fundos de tijolo, aqueles atrelados a imóveis físicos, e favorável para fundos de papel, aqueles ligados a ativos financeiros.
Tendências nos Fundos Imobiliários
A analista entende que o mercado imobiliário enfrentará um ambiente desfavorável, com fundos de tijolo enfrentando dificuldades devido à alta taxa de juros e incertezas econômicas. A recomendação é escolher fundos com os melhores imóveis e em grandes centros, onde a busca por espaços já é consolidada e deve sofrer menos com os solavancos do mercado. Por outro lado, Carol Borges, head e analista de FIIs da EQI Research, defende que os fundos imobiliários seguem como uma alternativa sólida para exposição ao mercado imobiliário, especialmente para investidores com visão de longo prazo.
Fundos de Papel: Uma Otra Opção
As especialistas recomendam que os investidores observem o movimento dos fundos de papel, aqueles ligados a ativos financeiros, como Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras Hipotecárias (LH) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs). Carteiras pós-fixadas devem oferecer retornos alinhados ao CDI, contribuindo para menor volatilidade na composição do portfólio. Já os fundos com exposição a IPCA+ continuam proporcionando retornos reais competitivos, com prêmios acima das taxas das NTN-Bs de referência.
Fonte: © Estadão Imóveis
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