Muita coisa acontece ao mesmo tempo no mercado americano com tarifa adicional e briga comercial
O mercado de proteína está passando por um momento de grande instabilidade, com muitas mudanças ocorrendo simultaneamente. A proteína é um componente fundamental na alimentação humana e animal, e as empresas que atuam nesse setor estão enfrentando desafios significativos. A flutuação das ações das companhias do setor de proteína animal é um exemplo disso, pois elas estão sujeitas a uma série de transformações no cenário econômico e político.
Além disso, a proteína de origem animal, como a carne, o frango e a bovina, está sendo afetada por mudanças nas políticas comerciais. O tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs tarifa adicional de 10% sobre produtos importados do Brasil, o que pode ter um impacto significativo na exportação de proteína animal. É fundamental encontrar soluções para esses desafios. A estabilidade do mercado de proteína é crucial para a economia. As empresas que atuam nesse setor precisam se adaptar às mudanças e encontrar maneiras de minimizar os efeitos negativos, garantindo a proteína de alta qualidade para os consumidores. A busca por alternativas sustentáveis é uma prioridade.
Proteína Animal: Um Setor em Constante Evolução
O mercado americano continua a ser um destino importante para a carne bovina brasileira, com 47,8 mil toneladas vendidas em abril, um aumento de 13,6% em relação a março. Isso representa um quintuplo do volume exportado no mesmo mês do ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). A proteína animal, em especial a carne bovina, desempenha um papel fundamental nesse cenário. A briga comercial entre a China e os EUA pode abrir uma janela de oportunidade para o Brasil aumentar sua participação nas exportações ao gigante asiático, o que pode afetar a demanda por proteína animal, incluindo carne de frango e bovina.
No entanto, um problema surgiu no caminho: um foco de gripe aviária foi confirmado em uma granja comercial em Montenegro (RS) no dia 16 de maio, levando a China a suspender temporariamente as importações de carne de frango do país. Isso pode ter um impacto significativo na exportação de proteína animal, especialmente a carne de frango. Enquanto isso, a Marfrig e a BRF anunciaram a intenção de fusão para criar a MBRF Global Foods Company, o que pode alterar o cenário da produção de proteína animal no Brasil, incluindo a carne bovina e o frango.
Análise de Mercado e Proteína Animal
A JBS recebeu aval dos acionistas para seguir com a proposta de dupla listagem de ações, com negociações de papéis na Bolsa de Nova York e de BDRs no mercado brasileiro. Isso pode ser uma tarifa adicional para a empresa, permitindo que ela se torne mais competitiva no mercado global de proteína animal. Utilizando o Painel de Cotações do Valor One, é possível ver que, entre as ações de produtoras de proteína animal que fazem parte do Ibovespa, a Marfrig (MRFG3) segue na liderança, com valorização de 46,98% no acumulado do ano até o fechamento desta segunda-feira (26/05). A proteína animal, incluindo a carne bovina e o frango, é um setor dinâmico e em constante evolução.
A Minerva Foods (BEEF3) está em segundo lugar, com alta de 22,14%, seguida pela JBS (JBSS3), que subiu 16%. No sentido contrário, a BRF (BRFS3) acumula queda de 16,21% em 2025. A proteína animal, especialmente a carne bovina e o frango, é um setor que pode ser afetado por mudanças no mercado global, incluindo a briga comercial entre a China e os EUA. A janela de oportunidade aberta por essa briga comercial pode ser uma chance para o Brasil aumentar sua participação nas exportações de proteína animal, incluindo a carne bovina e o frango, para o mercado americano e outros mercados globais.
Recomendações de Analistas e Proteína Animal
Na seção Consenso dos Analistas do Valor One, é possível ficar por dentro da distribuição das recomendações de analistas de bancos, corretoras e casas de research fornecidas ao Valor PRO. A JBS (JBSS3) conta com 10 recomendações de compra dentre 10 instituições participantes. A ferramenta revela também o preço alvo-médio, ou seja, a média das projeções, e o potencial de valorização. Considerando as instituições que fazem a cobertura da companhia da Minerva (BEEF3), há apenas uma indicação de compra e 7 neutras em relação à ação. No caso da BRF (BRFS3), três casas recomendam a compra da ação e 7 são neutras para o papel. Quanto à Marfrig (MRFG3), entre 9 instituições financeiras, três indicam a compra e seis mantém posição neutra. A proteína animal, incluindo a carne bovina e o frango, é um setor que pode ser afetado por mudanças no mercado global e pela briga comercial entre a China e os EUA.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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