Educafro e outras entidades Brasileiras exigem renovação da Década Internacional do Desenvolvimento Econômico, argumentando que não atendeu suas expectativas na Segunda Década.
Em 2023, a 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas passou a adotar a resolução que proclama a Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes, de 2025 até 2034, com o tema ‘reconhecimento, justiça e desenvolvimento’, colocando em diálogo as experiências e lutas de milhões de Afrodescendentes em todo o mundo. Frei David dos Santos, que tem uma longa experiência de luta pela causa dos Afrodescendentes, comemorou a renovação.
A resolução veio para marcar um momento de reconhecimento oficial da luta dos Afrodescendentes em todo o mundo. Com foco em ‘reconhecimento, justiça e desenvolvimento’, ela busca garantir que os Afrodescendentes tenham acesso a oportunidades e direitos igualitários, combatendo assim a desigualdade racial que ainda afeta milhões de pessoas. Isso inclui a luta contra o racismo, a promoção da igualdade de gênero e a garantia de direitos humanos para todos os povos, de Cor, independentemente de sua raça, etnia ou origem. A proclamação da Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes é um passo importante na direção da promoção da justiça social e da igualdade de oportunidades para todos.
Renovação da Década Internacional para os Afrodescendentes
A 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas adotou, em 17 de dezembro, por consenso, a resolução que proclama a Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes. Esse período, que será de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2034, tem como tema ‘reconhecimento, justiça e desenvolvimento’. O Brasil apresentou o texto, junto com a Colômbia, Costa Rica, Jamaica e Estados Unidos.
Uma Década com Pouca Efetividade
As décadas temáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) visam direcionar esforços dos países membros em prol da resolução de questões relevantes para a humanidade. A Década Internacional para os Afrodescendentes, por exemplo, teve sua primeira edição, que foi um fracasso devido à falta de investimento e recursos financeiros.
Pressão e Esforço
O Brasil, juntamente com o Peru, Estados Unidos, países africanos, fez uma pressão forte para a renovação da Década Internacional para os Afrodescendentes. A entidade Educafro, em destaque, pressionou para a renovação da Década Internacional para os Afrodescendentes e realizou várias ações, como a carta ao Papa Francisco, em 2020, e a demanda entregue em mãos, na sede da ONU, por Martha Suplicy, quando era senadora.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo