PF indiciou Bolsonaro por suposta vacinação falsa, CGU investiga registro de imunização na FAB e depoimentos de funcionários.
A Polícia Federal anunciou que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado por associação criminosa e falsificação de dados em sistema público no caso da falsificação de cartão de vacinas. Este é o primeiro indiciamento do ex-presidente em investigações da PF sobre esse assunto. A notícia foi divulgada pela Band.
O inquérito que apura a falsificação de cartão de vacinação tem gerado grande repercussão e agora o ex-presidente está sendo investigado por esses crimes. A PF encontrou evidências de que houve inserção de dados falsos no sistema, o que resultou no indiciamento de Bolsonaro. É importante que casos como esse sejam investigados e punidos adequadamente.
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Investigação da falsificação de cartão de vacinas
Além do ex-presidente, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e Gutemberg Reis (MDB), deputado federal do Rio de Janeiro, também foram indiciados. Com a conclusão do inquérito, a investigação será encaminhada ao Ministério Público, que decidirá se irá apresentar a denúncia à Justiça ou arquivará a investigação. A Band entrou em contato com a defesa do ex-presidente e aguarda retorno.
Cartão de vacinação falsificado em foco
Relembre o caso: Uma investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu, em janeiro, que o registro de imunização contra a Covid-19 que consta do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro é falso.
Novas descobertas: falsificação de cartão de vacinas
Os dados atuais do Ministério da Saúde, presentes no cartão de vacinação, indicam que o ex-presidente se vacinou em 19 de julho de 2021 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, na Zona Norte de São Paulo.
A CGU, no entanto, verificou que Bolsonaro não estava na capital paulista nessa data e que o lote de vacinação mencionado no sistema não estava disponível na UBS naquela data em questão. Registros da Força Aérea Brasileira (FAB) apontam que o ex-presidente voou de São Paulo para Brasília um dia antes da suposta vacinação e não realizou nenhum outro voo até pelo menos 22 de julho de 2021.
Mais detalhes sobre a falsificação de cartão de vacinas
Os auditores também colheram depoimentos de funcionários da UBS, os quais afirmaram não terem visto Bolsonaro no local na data informada e negaram ter recebido solicitações para registrar a imunização. Entre os entrevistados, destaca-se a enfermeira mencionada no cartão de vacinação.
A referida funcionária não apenas negou o procedimento, como ainda apresentou documentos que comprovam não ter trabalhado mais na UBS na data registrada nos documentos do Ministério da Saúde. Os auditores da CGU também examinaram os registros físicos mantidos pela UBS para a vacinação da população, não encontrando o ex-presidente presente no local em 19 de julho de 2021.
Fonte: @bandtv
Fonte: © Direto News
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