Pagamentos na folia requerem cuidado, com 54% verificando dados antes de confirmar transações, usando cartão de débito e medidas de segurança.
O pix está se consolidando como a principal forma de pagamento durante o carnaval para 41% dos brasileiros que participarão da festa. Em seguida, aparecem o cartão de crédito (38%) e o cartão de débito (17%), de acordo com um estudo realizado pelo Mercado Pago, braço financeiro do Mercado Livre. A popularidade do pix reforça sua praticidade e agilidade em transações cotidianas.
Além disso, o pix se destaca como um sistema de pagamento que facilita a vida dos foliões, eliminando a necessidade de dinheiro físico. A rapidez e a segurança oferecidas pelo pagamento instantâneo são fatores decisivos para sua preferência. Com a crescente adoção de soluções digitais, o pix se consolida como uma ferramenta essencial para transações rápidas e eficientes.
O papel do pix e dos meios de pagamento no carnaval
Na última posição, as linhas de crédito (4%) e o dinheiro em espécie (3%) são as opções menos utilizadas pelos foliões. Para quem planeja aproveitar a festa, o celular se tornou um item essencial: 78% dos entrevistados pretendem levar o aparelho para os bloquinhos, um aumento significativo em relação aos 60% do ano anterior. Além disso, 72% afirmam que utilizarão o dispositivo como meio de pagamento durante as comemorações. No entanto, apenas metade (50%) adota medidas de segurança extras ao usar o aparelho. A pesquisa, que ouviu mais de 3 mil pessoas em todo o Brasil entre janeiro e fevereiro deste ano, revela que o pix e outras formas de pagamento instantâneo estão ganhando espaço, mas ainda há desafios relacionados à segurança.
Preferências e cuidados com o pagamento digital
Entre os que utilizam o celular para realizar transações, o cartão de crédito é a opção preferida para 28%, seguido pelo cartão de débito por aproximação, com 12%. A pesquisa também aponta que 3% dos entrevistados já adotam o pix por aproximação. A principal motivação para o uso do celular como sistema de pagamento é a praticidade e rapidez, citada por 41% dos participantes, enquanto 27% destacam a segurança de não precisar carregar dinheiro em espécie. Apesar disso, é fundamental reforçar os cuidados: 95% dos entrevistados afirmam tomar precauções ao realizar pagamentos via aplicativo durante o carnaval, mas apenas 54% sempre verificam os dados antes de confirmar a transação.
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Fabiana Saenz, diretora da área de inteligência anti-fraude do Mercado Livre e Mercado Pago, alerta que muitas pessoas não conferem os detalhes das compras e raramente solicitam a segunda via. A especialista em cibersegurança recomenda atenção redobrada durante os blocos, sugerindo a ativação de autenticação em dois fatores, biometria e o cadastro no programa Celular Seguro. Além disso, ela reforça a importância de proteger pertences com doleiras ou pochetes com zíper na frente do corpo, além de carteiras anti-roubo e fechos extras. O levantamento também indica que os foliões devem gastar, em média, R$200 por dia nos blocos e festas, mas menos da metade (41%) se planeja financeiramente para a folia. O pix e outras formas de transferência digital continuam a crescer, mas é essencial equilibrar praticidade e segurança.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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