Faltosos terão dois dias descontados para aprender a respeitar o Prefeito em reunião da semana.
Na reunião da semana passada, com equipe de endemias da Secretaria Municipal de Saúde, o Prefeito de Pau D’Arco do Piauí, Milton Passos (PT), determinou que os participantes deixassem seus celulares na mesa. Com o objetivo de evitar gravações das conversas. A medida foi tomada para evitar que informações confidenciais sejam divulgadas.
De acordo com o Prefeito, a reunião era para discutir ações preventivas de combate a doenças e casos de endemias. Além disso, o Chefe do Executivo também informou que a medida se aplicava a todos os participantes, incluindo funcionários públicos e representantes de outras áreas. Assim, todos precisavam deixar seus aparelhos celulares na mesa. O Chefe do Poder Executivo defendeu a necessidade da reunião sem a interferência de terceiros.
Prefeito no centro da polêmica
A reunião da semana, realizada pelo Chefe do Poder Executivo no Piauí, gerou uma série de discussões e críticas. Em um movimento que gerou polêmica, o Prefeito sequestrou celulares de membros da equipe da área da saúde, alegando preocupação com a possibilidade de gravações durante a reunião. No entanto, a medida foi vista como uma tentativa de controle e restrição de liberdade. O Chefe do Executivo, Milton Passos, publicou uma imagem nas redes sociais, mostrando os celulares na sua mesa, após a reunião.
A equipe estava na reunião da semana, mas a ausência de alguns membros foi notada. Alguns funcionários sequer sabiam que estariam na reunião e nem sequer estiveram presentes no local. O Prefeito decidiu que a ausência seria punida, decidindo descontar dois dias de salário dos faltosos, argumentando que o objetivo era ‘aprender a respeitar o Prefeito’. Apesar de não ter confirmado essa informação, a medida causou indignação entre os funcionários.
Além disso, o Chefe do Executivo recebeu críticas quanto a alteração da carga horária de algumas categorias, passando para 40h. O Sindicato dos odontólogos manifestou-se contra a medida, argumentando que ela só seria ilegal se os concursados fossem aprovados para trabalhar no regime de 20h. A medida gerou preocupações quanto a viabilidade dos trabalhos e a qualidade dos serviços prestados. O Prefeito se vê no centro da polêmica e deve se pronunciar sobre as críticas.
Fonte: © A10 Mais
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