Prédio desabitado com cerca de 900m², área construída, em encosta, responsável técnico civil habilitado.
A administração municipal do Rio de Janeiro deu início nesta quinta-feira (13) à demolição de um edifício de seis andares erguido de forma irregular na localidade da Muzema, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. O prédio de seis andares abriga 12 apartamentos, além do último andar, e está situado no condomínio Figueiras do Itanhangá, onde dois imóveis desabaram em 2019, resultando na morte de 24 pessoas.
A operação de destruição do edifício irregular, que representa um risco iminente para a comunidade local, foi realizada com o objetivo de garantir a segurança dos moradores da região. A prefeitura do Rio reforçou a importância da fiscalização rigorosa para evitar a construção de imóveis clandestinos que possam colocar em perigo a vida dos cidadãos. A demolição do prédio é uma medida preventiva para evitar novas tragédias e preservar a integridade da região. construção
Demolição de prédio irregular em área de encosta preocupa autoridades
De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Ordem Pública, o edifício, localizado em área de encosta na região da Muzema, está passando por um processo de demolição devido à sua situação irregular. Com aproximadamente 900 metros quadrados de área construída, o prédio não atende aos parâmetros urbanísticos locais e não possui autorização da prefeitura do Rio de Janeiro.
A construção, que já havia sido embargada anteriormente, está sendo demolida manualmente, sem o auxílio de máquinas e escavadeiras, devido ao risco iminente que representa para a população. A inclinação acentuada do terreno e a falta de obras de contenção aumentam consideravelmente a possibilidade de deslizamentos na região.
Os engenheiros da prefeitura responsáveis pela fiscalização do imóvel estimam que os proprietários terão um prejuízo de cerca de R$ 3 milhões com a demolição do prédio. Esta ação faz parte de uma série de operações realizadas pela prefeitura para coibir a construção de edifícios irregulares em áreas de encosta, que representam um risco à segurança da população.
Na Muzema, 13 edifícios já foram demolidos pela prefeitura devido à falta de regularização e à influência do crime organizado na região. Os responsáveis pelos imóveis haviam obtido uma liminar que impedia a demolição, mas a decisão foi revogada pela Justiça, permitindo assim a continuidade das ações de fiscalização.
O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, ressaltou a importância dessas operações, destacando que a construção civil é um dos setores mais lucrativos para o crime organizado. A falta de um responsável técnico habilitado nas obras irregulares coloca em risco a vida das pessoas e justifica a atuação rigorosa das autoridades na demolição desses imóveis.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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