Investigados responderão por corrupção de alimentos, utilizando carne imprópria, risco aos consumidores, ração animal contaminada, atingindo frigorífico e carne estragada.
A Justiça do Rio converteu em prisão preventiva a medida cautelar de prisão dos quatro homens detidos em flagrante por terem comprado e revendido 800 toneladas de carne imprópria para o consumo humano. As carnes foram adquiridas de um frigorífico do Rio Grande do Sul atingido pelas enchentes de maio do ano passado. A decisão foi tomada após uma auditoria e investigação.
A prisão preventiva é uma medida de segurança que visa evitar que os acusados possam prejudicar a justiça antes de serem julgados. Nesse caso, os quatro homens foram confinados em uma cela da Polícia Civil, onde permanecerão até o julgamento. A detenção é uma medida que pode ser aplicada em casos de encarceramento e reclusão, mas a prisão preventiva é uma medida mais severa que visa garantir a segurança da sociedade.
Prisão de quadrilha envolvida em escândalo de carne imprópria
A Polícia Civil do Rio de Janeiro ordenou a prisão de dois sócios e dois executivos de uma empresa que foi investigada por envolvimento em um escândalo de carne imprópria. A medida visa garantir a apreensão de provas e a impede a fuga dos suspeitos. A prisão preventiva foi decretada contra os donos da empresa, o gerente do comércio e o diretor de logística, que foram levados para um presídio no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio.
A investigação, que envolveu a Polícia Civil do Rio e a Delegacia do Consumidor do Rio Grande do Sul, descobriu que a empresa adquiriu 800 toneladas de carne bovina que ficaram submersas por ‘muitos dias’ em Porto Alegre. Alegando que o produto seria usado na fabricação de ração animal, a quadrilha vendeu a carne para outras empresas, gerando um lucro de mais de 1.000%. Isso colocou em risco consumidores de todo o Brasil, conforme afirmou a Polícia Civil do Rio.
O escândalo envolveu a venda de carne estragada, que foi rastreada em apenas 17 toneladas, vendidas para um frigorífico em Contagem, Minas Gerais. A investigação descobriu que o frigorífico foi apenas um dos destinatários da carne imprópria. As autoridades suspeitam que a carne tenha sido vendida para outros clientes, aumentando o risco para consumidores em todo o país.
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos, com alcance em todo o Brasil. A prisão preventiva visa garantir que os suspeitos não interfiram na investigação ou tentem fugir.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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