Responsabilização de pais por gestão financeira indevida de bens dos filhos.
O patrimônio de crianças e adolescentes é um tema que tem ganhado destaque nos últimos tempos, especialmente em casos públicos que envolvem a gestão financeira de menores, como o da atriz Larissa Manoela. Dois projetos de lei que visam proteger o patrimônio desses jovens estão em tramitação na Câmara dos Deputados, com o objetivo de garantir que os pais e responsáveis legais administrem os bens e recursos de forma responsável e transparente.
A riqueza e a fortuna de uma família podem ser um fator importante na gestão do patrimônio de seus filhos, mas é fundamental que os pais e responsáveis legais sejam conscientes de suas responsabilidades e atuem de forma ética e responsável. A propriedade de bens e recursos é um direito fundamental, mas também implica em responsabilidades e obrigações. É fundamental proteger o patrimônio dos jovens para garantir seu futuro e bem-estar. A gestão financeira responsável é essencial para evitar problemas e garantir que o patrimônio seja preservado e aumentado ao longo do tempo. Além disso, a transparência é fundamental para evitar abusos e garantir que os pais e responsáveis legais sejam responsabilizados por suas ações.
Proteção do Patrimônio
A gestão de bens dos filhos é um tema que tem ganhado destaque nos últimos tempos, especialmente com a aprovação do PL 3.914/23, que visa coibir práticas abusivas por parte dos pais ou responsáveis legais na gestão de bens adquiridos por filhos menores. O objetivo é garantir que esses recursos sejam administrados com responsabilidade e em benefício da criança ou adolescente, protegendo seu patrimônio e riqueza. A proposta altera o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código Civil, incluindo medidas de natureza cível e judicial para prevenir condutas abusivas, como a apropriação indevida dos bens e o uso indiscriminado dos recursos, que podem afetar a fortuna e a propriedade dos menores.
A relatora Rosangela Moro destacou que a proposta se aplica especialmente a situações em que os filhos geram renda, mas não têm acesso ou controle sobre seus bens, o que pode levar a uma gestão financeira inadequada e prejudicar o patrimônio. Além disso, a proposta exige prestação de contas periódica e permite ao juiz adotar medidas cautelares para proteger os bens, como a nomeação de curador especial ou a criação de reserva financeira, garantindo a responsabilização de pais e a gestão de bens de forma eficaz.
Medidas de Proteção
Outro projeto relacionado ao tema é o PL 1.222/24, que visa aumentar a pena por abuso de incapazes quando praticado por pais, avós ou responsáveis legais. A proposta altera o Código Penal e prevê o aumento de um terço na pena do crime de abuso de incapazes, que abrange a exploração econômica de crianças, adolescentes ou pessoas com deficiência, e pode afetar a riqueza e a propriedade das vítimas. A pena atual é de reclusão de dois a seis anos, além de multa, e o texto será submetido à votação no plenário da Câmara e, se aprovado, seguirá para o Senado.
A deputada Laura Carneiro citou o caso de Larissa Manoela ao justificar a necessidade de endurecimento da punição, destacando que a gravidade do crime se intensifica quando o autor está em posição de ascendência ou guarda legal, o que facilita a prática do delito e pode levar a condutas abusivas e prejudicar o patrimônio. A gestão de bens e a responsabilização de pais são fundamentais para proteger o patrimônio e a riqueza dos menores, e medidas de natureza cível e judicial são essenciais para prevenir a exploração econômica e garantir a gestão financeira adequada.
Importância da Gestão de Bens
A gestão de bens é um aspecto crucial para proteger o patrimônio e a riqueza dos menores, e a responsabilização de pais é fundamental para garantir que os recursos sejam administrados com responsabilidade e em benefício da criança ou adolescente. A proposta do PL 3.914/23 e o PL 1.222/24 são importantes passos para coibir práticas abusivas e garantir a gestão financeira adequada, protegendo o patrimônio e a fortuna dos menores. Além disso, a gestão de bens e a responsabilização de pais devem ser acompanhadas de medidas de natureza cível e judicial para prevenir condutas abusivas e garantir a proteção do patrimônio e da propriedade.
Fonte: © Migalhas
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