Em 2024, ofertas digitais de renda fixa tokenizadas ultrapassarão R$ 1 bilhão pela primeira vez. Renda fixa, financiamento coletivo, segurança, tokens, IPOs, mercado de capitais, operação, renda fixa digital.
Os juros elevados no Brasil por muitos anos solidificaram a renda fixa no país, e não é surpresa que essa modalidade esteja na vanguarda quando se trata de inovações no mercado de capitais, incluindo a renda fixa digital. A busca por ativos digitais tem impulsionado a evolução desse setor, que agora se adapta para oferecer opções mais modernas aos investidores.
Com a crescente popularidade das finanças digitais, a renda fixa digital se destaca como uma alternativa atrativa para aqueles que buscam diversificar seus investimentos. A facilidade de acesso e a agilidade nas transações são apenas algumas das vantagens que tornam essa modalidade cada vez mais relevante no cenário financeiro atual.
Renda Fixa Digital: O Futuro das Operações Tokenizadas
Atualmente, as ofertas ‘tokenizadas’ de renda fixa são realizadas por meio de financiamento coletivo (‘crowdfunding’), cujas emissões deverão ultrapassar R$ 1 bilhão pela primeira vez em 2024, segundo expectativas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A evolução desse mercado de alguma maneira deve contribuir para abrir caminho para outros tipos de ‘security tokens’, como a renda variável.
A ‘tokenização’ é o processo de conversão digital de um ativo por meio de uma rede de registro distribuído, como o blockchain. Esse processo tende a facilitar a rastreabilidade, uma vez que as negociações com tokens são registradas e armazenadas de forma imutável na rede, permitindo que o investidor verifique com precisão e rapidez a origem do ativo e sua cadeia de negociação.
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‘O mercado de capitais vai passar por mudanças importantes nos próximos tempos. É quase inevitável ter mais operações tokenizadas. Pode ser que, em um primeiro momento, a autoridade do mercado de capitais prefira ofertas mais restritas. A tendência é que passe para IPOs [ofertas públicas iniciais de ações] de empresas médias e pequenas e também de maior porte’, afirma o advogado Fábio Rodarte, do escritório Levy & Salomão.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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