Contraventor vai para presídio federal, confirmou Tribunal de Justiça do Rio, sob custódia da Secretaria Nacional de Políticas Penais, Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado, Ministério Público do Rio de Janeiro em Operação Último Ato, zona oeste, do heliporto.
Com a ordem da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, o contraventor Rogério Andrade entrará na lista de presos aguardando transferência para o presídio federal de Campo Grande, localizado no Mato Grosso do Sul. Trata-se de um passo necessário para que o prisioneiro cumpra a sua pena em um local adequado.
Até o momento, Rogério Andrade permanece detido na penitenciária de segurança máxima Laércio Pellegrino, situada no Complexo de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, desde o dia 29 de outubro. A transferência para um presídio federal como o de Campo Grande marcará um novo capítulo na história do contraventor. O processo de transferência envolve várias etapas, incluindo o cumprimento de requisitos legais específicos e a avaliação do estado de saúde do prisioneiro. Rogério Andrade enfrenta sérios riscos dentro de prisões federais, o que pode levar a uma maior proposta de prisão. Nesse contexto, a transferência para um local com condições mais rigorosas pode aumentar os problemas para o prisioneiro.
Transferência de Andrade: Tribunal confirma ida ao presídio federal
A transferência do contraventor Rogério Andrade para o presídio federal foi confirmada na quarta-feira (6) pelo Tribunal de Justiça do Rio, que vinha negociando com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), ligada ao Ministério da Justiça. Em medida de segurança, a data da transferência de Andrade é mantida em sigilo. Nesse contexto, cabe a Polícia Federal organizar e executar a transferência ao presídio federal, que é fundamental para garantir a segurança do cidadão.
Rogério Andrade foi preso durante a Operação Último Ato, realizada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro. Ele foi detido em sua casa localizada em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. Segundo o inquérito, Rogério Andrade foi denunciado à Justiça pelo homicídio do também contraventor Fernando de Miranda Ignaccio, genro do contraventor falecido Castor Andrade. O crime ocorreu no dia 10 de novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto no Recreio dos Bandeirantes.
Na ocasião, Ignaccio retornava de sua casa em Angra dos Reis e foi morto com três tiros de fuzil, em uma emboscada no heliporto. Os assassinos dispararam de um terreno ao lado do heliporto. De acordo com as investigações, Rogério Andrade é sobrinho de Castor Andrade, que comandava o jogo do bicho e máquinas de caça-níqueis em toda a zona oeste da cidade. Em 2021, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) já tinha denunciado Rogério Andrade pelo crime, mas em fevereiro do ano seguinte, a ação foi trancada pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que alegou falta de provas que comprovassem que o contraventor era o mandante do crime.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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