Profissionais brasileiros: explicam funções de ingredientes no corpo, evitando exageros que podem causar doenças, como hipertensão. História, hábitos, alimentos, negócios, rituais, religiosos, transmissão, contração muscular, coração, nutrientes, oxigênio, hipertensão, eventos cardiovasculares, gastrointestinal, osteoporose, renais, obesidade, fermentação, contaminação, micro-organismos patogênicos.
O sal é um elemento fundamental na culinária, presente em diversas culturas ao redor do mundo. Sua importância vai além do simples sabor, estando ligado à própria essência da gastronomia. Em tempos modernos, no entanto, o sal tem sido alvo de debates devido aos possíveis impactos negativos à saúde. É essencial, portanto, que saibamos equilibrar o seu consumo e compreender seus efeitos em nosso organismo.
Além de realçar o sabor dos alimentos, o sal, ou cloreto de sódio, desempenha um papel crucial em diversas funções do corpo humano. É importante reconhecer que, assim como qualquer substância, o sal deve ser consumido com moderação. Conhecer os benefícios e limites do sal é essencial para manter uma dieta equilibrada e saudável. Portanto, ao utilizarmos o sal em nossas refeições, devemos estar atentos à quantidade e qualidade desse ingrediente tão presente em nossa cultura alimentar. saúde
Sal: O Mineral Essencial na História da Humanidade
Participa ativamente da transmissão de impulsos nervosos, além de auxiliar na contração muscular, incluindo a do coração, e desempenha um papel crucial no transporte de nutrientes e oxigênio pelo corpo. O que realmente se torna prejudicial é o consumo excessivo desse mineral. Doses acima das nossas necessidades fisiológicas podem acarretar sérios problemas, sendo a hipertensão o mais preocupante deles. O cloreto de sódio, conhecido como sal, é uma das principais causas de risco para eventos cardiovasculares, como infarto, AVC (acidente vascular cerebral) e insuficiência cardíaca. O excesso de sal na dieta também está associado a doenças como câncer de estômago, agravamento dos sintomas de asma, osteoporose, formação de cálculos renais, além de contribuir para o ganho de peso e obesidade.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a recomendação é consumir menos de 5 g de sal (ou 2 g de sódio) por adulto diariamente, levando em consideração todas as fontes. Na região das Américas, estima-se que a ingestão média de sal entre adultos com 25 anos ou mais seja de 8,5 gramas por dia. No Brasil, a média nacional chega a 9,3 gramas por dia, quase o dobro do ideal.
Apesar de o corpo humano possuir vários sais, há uma constante perda desses minerais devido aos mecanismos de excreção, como a urina, o suor e até mesmo as lágrimas. A reposição de sal é crucial, porém deve ser feita de forma equilibrada. Muitas pessoas têm exagerado no consumo de sal, seja nos preparos caseiros, adicionando uma pitada extra à mesa, ou optando por produtos processados ricos em sódio.
O sal desempenha funções essenciais na textura, controle da fermentação, coloração e conservação dos alimentos, desempenhando um papel fundamental ao longo da história da humanidade. Desde os tempos antigos, como no Egito, onde o sal era utilizado para preservar carnes, até os dias atuais, em que é indispensável para a conservação dos alimentos. O sal atua como agente inibidor da proliferação de micro-organismos patogênicos, permitindo o armazenamento por longos períodos. Sua importância era tão grande que se tornou uma moeda valiosa em diversas civilizações.
Platão referia-se ao sal como ‘uma graça especial dos deuses’, destacando sua importância para a humanidade em suas diversas aplicações, inclusive na área farmacêutica. Em países como o Brasil, o sal é a base para políticas de fortificação de alimentos, como a adição de iodo no sal refinado, visando reduzir o risco de doenças, como distúrbios da tireoide. Na culinária, o sal apresenta uma variedade de tipos e peculiaridades, desde o comum (ou refinado) até o sal marinho e o rosa do Himalaia.
É crucial manter um equilíbrio no consumo de sal, evitando tanto o excesso quanto a falta. O sal não deve ser visto como vilão ou mocinho, mas sim como um elemento essencial que deve ser utilizado com moderação em nossas preparações culinárias e refeições.
Fonte: @ Veja Abril
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