Casos de infecção congênita em investigação em Pernambuco, Bahia e Acre, com óbitos fetais e anomalias registradas.
O Ministério da Saúde está investigando pelo menos oito casos de transmissão vertical da febre de Oropouche. Nessas situações, a infecção é transmitida da mãe para o bebê, seja durante a gravidez ou no momento do parto. Os casos sob investigação foram identificados em Pernambuco, na Bahia e no Acre. De acordo com as autoridades de saúde, metade dos bebês nasceu com anomalias congênitas, como microcefalia, enquanto a outra metade veio a óbito.
A febre de Oropouche é causada por um vírus transmitido por mosquitos, e a doença de Oropouche pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça e dores no corpo. A transmissão do vírus ocorre principalmente pela picada do mosquito-pólvora. A prevenção da doença de Oropouche inclui o uso de repelentes e a eliminação de possíveis criadouros de mosquitos. A conscientização sobre a importância do controle do vetor é fundamental para evitar a propagação da febre de Oropouche.
Oropouche: febre e doença de Oropouche em investigação
No Ceará, a Secretaria de Saúde está investigando um óbito fetal possivelmente relacionado à infecção por febre do Oropouche. A gestante, residente de Baturité, foi atendida em Capistrano e faleceu no último fim de semana. A secretária de Saúde, Tânia Coelho, ressaltou a importância de um plano de ação diante das doenças infecciosas registradas, sendo 60% delas causadas por animais, incluindo o mosquito.
Oropouche: transmissão vertical e casos de anomalias congênitas
No Acre, um caso de bebê com anomalias congênitas associadas à transmissão vertical de febre do Oropouche foi registrado. O recém-nascido faleceu aos 47 dias de vida, com a mãe apresentando sintomas durante a gravidez. Exames laboratoriais confirmaram a presença do vírus Oropouche, com material genético encontrado em diferentes tecidos do bebê.
Oropouche: vírus e investigação das anomalias congênitas
Os laboratórios do Instituto Evandro Chagas, em Belém, realizaram exames que apontaram a presença do vírus em tecidos do bebê, que nasceu com microcefalia e outras anomalias congênitas. O governo federal e a Secretaria de Saúde do Acre acompanham a investigação sobre a contaminação vertical por febre do Oropouche e suas correlações com as anomalias congênitas.
Oropouche: importância da prevenção e controle da doença
A febre do Oropouche, transmitida pelo mosquito-pólvora, é uma preocupação devido à sua transmissão por insetos. A população deve manter os quintais limpos para evitar a proliferação do mosquito, além de utilizar roupas adequadas em locais com muitos insetos, como maruins. É fundamental a conscientização sobre as medidas de prevenção para evitar a propagação da doença.
Oropouche: números de casos e óbitos em investigação
Até o momento, foram registrados 7.497 casos de febre do Oropouche em 23 estados, com destaque para o Amazonas e Rondônia. O ministério confirmou duas mortes na Bahia e um óbito em Santa Catarina está em investigação. A gravidade da doença e a necessidade de monitoramento constante ressaltam a importância da prevenção e controle da febre do Oropouche.
Fonte: @ Agencia Brasil
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