avanços em 2024 mostram impacto positivo de gestão que respeita culturas indígenas e prioriza saúde pública, determinantes ambientais e estruturas de saúde da Unidade Indígena
A Sesai celebra os avanços na assistência à saúde dos povos indígenas, particularmente na Terra Indígena Yanomami, onde a ESPIN foi declarada em janeiro do ano passado. A assistência prestada pela Sesai tem sido fundamental para a recuperação de crianças afetadas por desnutrição severa, com mais de 300 casos confirmados.
Com a criação da ESPIN, a Sesai foi capaz de implementar medidas de assistência mais eficazes, garantindo a saúde dos indígenas. Além disso, a assistência da Sesai também abrange outros aspectos importantes, como a assistência médica e o atendimento à saúde. Com a SESAI, a população indígena pode contar com uma estrutura organizada para garantir a assistência necessária.
Avanços na assistência à saúde indígena
A despeito dos desafios persistentes, a assistência aos povos indígenas tem sido um dos principais focos da atenção governamental. Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida desses grupos, foram implementadas várias estratégias e ações que deram origem a avanços significativos na área da saúde indígena. A criação da Unidade de Retaguarda Hospitalar aos Povos Indígenas (URHPI), em Boa Vista, foi um dos principais passos em direção à melhoria da assistência médica. Essa unidade vai proporcionar uma parte do hospital exclusiva para o atendimento aos indígenas, com estruturas e práticas que se integram à interculturalidade dos povos, respeitando seus costumes e tradições. A previsão é de que, na primeira etapa, 36 leitos estejam disponíveis, melhorando assim a assistência à saúde dos povos indígenas.
Ainda dentro do território, a assistência ao povo indígena foi fortalecida com reforço na força de trabalho e investimentos que proporcionaram melhorias. O território também recebeu a ampliação do refeitório da CASAI Yanomami e sua reforma estrutural, garantindo que os povos indígenas tenham acesso a melhorias saudáveis. A cobertura nutricional também registrou um aumento significativo, permitindo mais diagnósticos e a recuperação de crianças com déficit nutricional. A vacinação também registrou um aumento de 58%, enquanto os diagnósticos de malária crescimento 73%, intensificando o acesso a tratamentos e melhoria da assistência à saúde.
Os avanços não são apenas limitados ao território da Terra Indígena Yanomami. Em todo o Brasil, os resultados são visíveis, especialmente na rede estrutural dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que registrou ganhos significativos. Estruturas foram reformadas, ampliadas e construídas em todas as regiões, abrangendo Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI), Polos Base e Sistemas de Abastecimento de Água (SAA), conforme dados do Departamento de Projetos e Determinantes Ambientais (DEAMB) da Sesai. Até novembro, o departamento entregou 48 estabelecimentos de saúde indígena, e outras 108 obras de edificações estão em execução. Além disso, foram entregues 226 infraestruturas, entre sistemas de abastecimento de água e módulos sanitários domiciliares, garantindo que a assistência à saúde indígena seja mais digna e eficiente.
A aprovação dos 34 DSEIs para a proposta da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS) também foi um dos principais avanços. Agora, a AgSUS passará a gerir os serviços e força de trabalho da saúde indígena, garantindo que a assistência seja mais eficiente e acessível. Essas ações da assistência à saúde indígena são um passo em direção à promoção da dignidade e bem-estar dos povos indígenas no país.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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