Boletim da Fiocruz aponta aumento de casos de influenza A na região centro-sul, indicando retomada do crescimento e estabilidade de SRAG.
O mais recente relatório do InfoGripe, publicado nesta quinta-feira (27), aponta crescimento no registro de ocorrências de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em dez estados brasileiros: Amapá, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo. A síndrome respiratória aguda grave é uma condição preocupante que requer atenção especial das autoridades de saúde e da população em geral.
É fundamental que medidas preventivas sejam adotadas para conter a propagação do SRAG e proteger a saúde da população. A conscientização sobre os sintomas e a busca por assistência médica adequada são essenciais para enfrentar o desafio representado pela síndrome respiratória aguda grave. A colaboração de todos é crucial para superar essa situação e garantir o bem-estar coletivo.
Aumento de Casos de SRAG Indicam Retomada de Crescimento
O aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave; é decorrente dos vírus influenza A, sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, que indicam uma clara retomada de crescimento na maioria dos estados da região centro-sul do Brasil. A região, que vinha apresentando certa estabilidade de SRAG; nas últimas semanas, agora vê um aumento significativo no número de casos relacionados a esses vírus.
Estabilidade de SRAG; e Vírus Influenza A na Região Centro-Sul
Além disso, alguns estados do Norte, como Amapá, Roraima e Ceará, também registram manutenção do aumento de VSR em crianças pequenas, o que contribui para o panorama geral de crescimento da síndrome respiratória aguda grave;. No agregado nacional, há indícios de estabilidade de SRAG; tanto na tendência de longo prazo quanto na de curto prazo, conforme os dados da Semana Epidemiológica 25.
Prevalência de Vírus Respiratórios e SRAG; nas Últimas Semanas
Nas últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (22,6%), influenza B (0,8%), vírus sincicial respiratório (47,2%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (6%). Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (47,1%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (21,5%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (22,4%).
Recomendações para Controle da Circulação de Vírus Respiratórios
A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe, Tatiana Portella, ressalta a importância da vacinação contra a influenza e a covid-19 para todos os elegíveis. Ela alerta para a necessidade de atenção redobrada nas regiões Norte e Nordeste, onde há uma leve atividade de covid-19 e um início de aumento na circulação de vírus respiratórios.
Cuidados e Medidas de Prevenção Recomendados por Tatiana Portella
Tatiana recomenda o uso de máscaras em locais fechados com maior aglomeração de pessoas e em postos de saúde, especialmente para os moradores das regiões com alta circulação de vírus respiratórios. Em caso de sintomas, é aconselhável que a pessoa se isole para evitar a transmissão do vírus, principalmente para grupos de risco, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades.
Fonte: @ Agencia Brasil
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