Índice de empresas americanas fechou em alta de 0,70%, aos 5.791 pontos. Outros indicadores também registraram alta no Mercado Aberto, influenciados pelo Comitê Federal e Taxa de juros no Setor industrial.
As Bolsas americanas continuam a surpreender, com o índice S&P 500 renovando seu recorde histórico nesta quarta-feira (9). O índice subiu 0,70% e atingiu 5.792 pontos, superando a última máxima histórica alcançada no dia 30 de setembro, quando fechou a 5.762,48 pontos.
O desempenho do S&P 500 é um reflexo do Mercado em alta, impulsionado pelo crescimento das Ações de grandes empresas americanas. Com essa nova máxima, o índice S&P 500 consolida sua posição como um dos principais Índices de referência para os investidores. As Bolsas continuam a ser um local de grande interesse para os investidores, que buscam aproveitar as oportunidades de crescimento no mercado. A confiança dos investidores é fundamental para o sucesso das Bolsas.
As Bolsas e o Mercado de Ações
Ao final dos negócios, o índice Dow Jones, que concentra ações do setor industrial, apresentou uma valorização de 1,03%, alcançando 42.512 pontos, enquanto o indicador Nasdaq, que reúne papéis de empresas de tecnologia, registrou um aumento de 0,60%, atingindo 18.291 pontos. De acordo com Enzo Pacheco, analista internacional da Empiricus, a previsão do banco central americano (Federal Reserve, o Fed) de que o PIB do terceiro trimestre deve superar 3% pode ter oferecido algum suporte ao mercado. ‘O dado reduz um pouco o receio daquela parte dos investidores que continuam preocupados com uma recessão’, afirma.
O Comitê Federal de Mercado Aberto e a Taxa de Juros
A ata da última reunião do banco central americano (Federal Reserve, o Fed), que definiu os rumos dos juros no país, não alterou o movimento das Bolsas. Nela, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) decidiu cortar os juros em 0,5 ponto percentual, o que foi o primeiro corte em quatro anos. A ata veio ligeiramente mais inclinada a uma queda de juros mais gradual ao descrever uma divisão dentro do comitê, analisa Andressa Durão, economista do ASA. ‘A ata mostrou que vários participantes sugeriram que o corte fosse de 0,25 ponto percentual e a avaliação do mercado de trabalho por parte do Fed não foi algo que assustou, mas que mostra uma normalização’.
As Ações e o Mercado de Trabalho
Como os últimos dados do mercado de trabalho e de atividade vieram mais inclinados à uma queda comedida dos juros, a ideia é que o Fed agora deverá optar por cortar 0,25 ponto percentual da taxa na próxima reunião, e não seguir com o ritmo de reduções de 0,50 ponto percentual, conclui Durão. Como a aposta já estava no preço, pouco mudou o rumo das Bolsas. Entre os destaques positivos do pregão ficaram as ações da General Motors (GM), que subiram 4,17%. Hoje, a montadora realizou o seu Dia do Investidor e, segundo analistas da corretora americana Wedbush, em relatório, o caminho do negócio até 2025 é promissor.
As Ações da General Motors e a Alphabet
A GM espera que o lucro antes de taxas e amortizações ajustado de 2025 esteja em um intervalo semelhante ao deste ano, ficando no intervalo entre US$ 13 bilhões a US$ 15 bilhões, em comparação com a estimativa de US$ 12,3 bilhões. Na ponta negativa, ficam os papéis da Boeing (BA), que caíram 3,41% após a fabricante de aeronaves não chegar a um acordo com o sindicato de seus funcionários, enquanto as ações da Alphabet caíram 1,53%. O Departamento de Justiça dos EUA declarou que considera desmembrar a dona do Google, a Alphabet, após investigação sobre práticas monopolistas, apontam os analistas da XP.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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