Disléxico, Luis Alegria criou a StoryTime com US$ 50 mil, gerando contos personalizados em 1 minuto com inteligência artificial para o mercado embrionário de serviços de histórias infantis.
Luis Alegria, 37 anos, é um empreendedor experiente que já fundou duas startups bem-sucedidas. Com uma vasta experiência em empresas como Evino e Rappi, ele trabalhou tanto no B2B quanto no B2C, desenvolvendo habilidades valiosas que agora serão aplicadas em seu novo projeto.
Agora, Luis Alegria decidiu voltar a empreender e lançar a StoryTime, uma plataforma inovadora que utiliza inteligência artificial para criar histórias infantis em áudio personalizadas. Essa nova startup é resultado de sua paixão por criar negócios inovadores e sua experiência em empreendimentos que buscam resolver problemas reais. Com a StoryTime, Luis Alegria visa criar uma empresa que seja líder em seu segmento e que ofereça soluções criativas para as necessidades dos consumidores. O futuro das histórias infantis está aqui.
Empreendedor Sueco Cria Startup de Histórias Infantis com Inteligência Artificial
O empreendedor sueco, filho de pais chilenos que imigraram para a Europa nos anos 1970, sempre teve uma paixão por criar negócios inovadores. Aos 16 anos, fundou sua primeira startup, um aplicativo que promovia eventos sem bebidas alcoólicas para jovens. Mais tarde, aos 21 anos, criou a Vamos, um agregador de eventos que foi vendido após quatro anos para um programa de fidelidade.
Depois de trabalhar em Londres e Berlim, o empreendedor teve a oportunidade de entrar para a Evino e se mudar para o Brasil, onde vive há nove anos. Ele considera o país sua casa e vê muitas oportunidades para empreender, seja melhorando ideias que já foram validadas lá fora ou criando novos negócios do zero e expandindo globalmente.
Da Evino à Rappi e ao Sonho de Criar uma Startup de Histórias Infantis
Na Evino, o empreendedor foi responsável pela criação do aplicativo da marca, que hoje representa 60% da receita do negócio. Depois da pandemia, ele migrou para a Rappi, onde passou três anos cuidando das frentes de supermercado, farmácia e restaurantes nos nove países latino-americanos em que o aplicativo de delivery opera.
A vontade de empreender ressurgiu quando um amigo contou que estava usando o ChatGPT para criar histórias para as filhas. O empreendedor mergulhou na ideia e começou a pesquisar o mercado. A criação da tese da StoryTime partiu de uma dor pessoal: disléxico, ele teve dificuldade de ler livros a vida inteira, encontrando a saída em audiobooks e vídeos.
A Criação da StoryTime e o Mercado de Histórias Infantis com IA Generativa
A plataforma começou a ser desenvolvida há cinco meses a partir de um investimento inicial de US$ 50 mil (cerca de R$ 280 mil) feito pelo empreendedor e o amigo que deu a ideia. O mercado de histórias infantis criadas com IA generativa ainda é embrionário, mas outros negócios já começam a surgir: no Brasil, a Yuna foi lançada em abril deste ano e integrou a lista das 100 Startups to Watch 2024.
Existem serviços de histórias generativas, mas poucas com áudio, e todas com menos de um ano de mercado. Há potencial para crescer e o empreendedor quer ser protagonista nisso, mostrar o caminho para criar uma experiência legal para os pais, as crianças e depois evoluir para pessoas de outras idades.
A Tecnologia por Trás da StoryTime
Para criar as histórias, os pais podem baixar o aplicativo para iOS e Android e incluir informações como idade, tom de pele e personalidade, além de disponibilizar uma foto. Depois, devem escolher entre opções de locais onde a história vai se passar e descrever o que aconteceu. A inteligência artificial da StoryTime então cria uma história personalizada e divertida para as crianças.
Fonte: @ PEGN
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