Ministro promoveu trilha de cooperação em tributação internacional para taxação progressiva de super-ricos.
O secretário do Tesouro, Carlos Eduardo, revelou que a rota de economia do G20 alcançou um entendimento para um comunicado final após o encontro de secretários de fazenda e presidentes de bancos centrais nesta semana em São Paulo. Adicionalmente, foi estabelecido um pacto de colaboração em tributação global e um documento da liderança brasileira acerca de assuntos geopolíticos.
No segundo parágrafo, o destaque foi para a discussão sobre a taxação de super-ricos em nível global, visando estabelecer um imposto mínimo para os ultraricos. Essa medida, se implementada, poderia representar um avanço significativo na busca por uma tributação mais justa e equitativa em escala internacional.
G20: Proposta de Taxação de Super-Ricos no Centro das Discussões
Haddad ressaltou a importância da taxação de super-ricos, uma iniciativa proposta pela presidência brasileira no G20. Apesar de algumas nações se mostrarem contrárias a essa medida, chegou-se a um acordo em prol de uma tributação progressiva. Essa abordagem implica em uma distribuição mais equitativa de impostos, com os mais ricos contribuindo proporcionalmente mais do que os menos favorecidos.
Trilha de Finanças e Acordo de Cooperação no G20
O comunicado conjunto da trilha financeira do G20 foi divulgado, representando uma conquista significativa para a diplomacia brasileira. Dois documentos de consenso serão emitidos: a declaração final e o acordo de cooperação, além de um terceiro texto da presidência brasileira sobre questões geopolíticas. O comunicado do G20 é celebrado como uma vitória do Brasil e da comunidade internacional.
Avanços na Taxação de Ultraricos e Cooperação Internacional
Haddad mencionou a busca por um compromisso da próxima presidência do G20, que será assumida pela África do Sul, em relação à taxação de ultraricos. Mesmo diante de possíveis obstáculos, como a posição contrária de Donald Trump, Haddad enfatizou que a direção desse debate permanece inalterada. O Brasil tem se reunido com organizações como a OCDE e a ONU, além de acadêmicos, para fortalecer a proposta.
Imposto Mínimo Global e Tributação de Multinacionais
A proposta do Brasil de taxar os ultra-ricos é comparada ao Pilar 3 da OCDE, que busca estabelecer uma tributação mínima global para empresas multinacionais. Enquanto o Pilar 1 da OCDE enfrenta desafios, o Brasil considera adotar uma legislação nacional para lidar com a questão. Haddad ressaltou a urgência de ações individuais dos países diante da demora prevista para a taxação dos ultra-ricos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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