Precificação imobiliária desalinhada há falta de informação, o que torna o processo menos acessível. Um ambiente mais justo pode ser alcançado por meio de bancos de dados e precificação eficiente e vantajosa.
Com a alta temporada do mercado imobiliário a caminho, os proprietários e inquilinos de imóveis no Brasil estão cada vez mais atentos às questões de transparência quando o assunto é valor dos imóveis. É fundamental que essas informações sejam disponibilizadas de forma clara e objetiva, evitando assim a confusão e os mal-entendidos que podem surgir.
Para garantir a transparência necessária, é essencial que as informações sobre os imóveis sejam precisas e atualizadas, fornecendo aos interessados um retrato fidedigno do mercado imobiliário. Nesse sentido, a liquidez dos imóveis é um fator importante, pois ajuda a determinar o valor atualizados e a demanda por imóveis. Além disso, a segurança das transações imobiliárias também é fundamental, garantindo que todos os envolvidos tenham acesso a informações precisas e seguras. Informações precisas são fundamentais para tomar decisões informadas e evitar problemas futuros.
Transparência no Mercado Imobiliário: O Caminho para mais Segurança
As perguntas frequentes como ‘Qual é o preço adequado para alugar meu imóvel?’ e ‘Como incorporar o valor de uma reforma recente ao preço de venda do meu imóvel?’ revelam a complexidade da precificação imobiliária. Isso se deve, em grande parte, à falta de informação acessível, levando a uma precificação desalinhada com a realidade de mercado. Isso resulta em negociações mais longas, incorrendo em custos e podendo gerar frustração para ambas as partes. Uma pesquisa recente do Datafolha sobre precificação imobiliária, em parceria com o QuintoAndar, revelou que 84% dos entrevistados consideram difícil obter informações precisas sobre o preço adequado de um imóvel.
A falta de informação precisa pode levar a uma série de consequências negativas. Para ilustrar o impacto dessa insegurança no mercado imobiliário, o mesmo estudo apontou que 65% dos entrevistados deixaram de fechar contrato por receio de fazer um mau negócio devido ao preço, mesmo após longos períodos de busca ou espera por uma oferta. Esta situação é um obstáculo significativo para o ecossistema imobiliário.
Em contraste, países mais desenvolvidos já conseguiram superar a barreira da escassez de informação e da consequente insegurança que ela ocasiona no mercado imobiliário, trazendo importantes benefícios para o setor. No caso dos Estados Unidos, por exemplo, o segmento tem como base sistemas centralizados, como o MLS (Multiple Listing Service), que reúne todos os registros de transações de compra e venda, criando um banco de dados único e acessível. Isso permite que corretores, compradores e vendedores acessem informações detalhadas e atualizadas sobre determinado imóvel de forma clara e facilitada.
No entanto, no Brasil, a fragmentação dos dados dificulta a obtenção desse nível de precisão. Além disso, as poucas informações disponíveis são pouco acessíveis para quem precisa consultá-las. Soluções que oferecem dados confiáveis e acessíveis, aliadas a processos mais ágeis e simplificados, têm o potencial de transformar a experiência imobiliária, criando um ambiente mais justo, eficiente e vantajoso para todos os envolvidos.
Corretores, por exemplo, estariam melhor equipados para apoiar seus clientes a precificar imóveis com mais precisão, beneficiando-se do aumento de liquidez. Investidores e imobiliárias, por sua vez, entenderiam melhor as dinâmicas do mercado para trabalhar uma estratégia mais eficaz, identificando oportunidades facilmente, analisando tendências e compreendendo melhor os fatores que influenciam o preço.
Fonte: © Estadão Imóveis
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