Universidade Federal de São Paulo, vinculada ao MEC, testou crioablação indolor com nitrogênio líquido para câncer de mama.
O câncer é uma das principais causas de morte em todo o mundo. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), desenvolveu um tratamento inovador para o câncer.
Em 2022, os docentes da Unifesp realizaram a crioablação em um hospital público brasileiro, marcando uma nova frente no tratamento de câncer de mama. A crioablação, um procedimento perfeição cirúrgica, permite a eliminação de tecidos malignos no local da lesão. Com isso, os especialistas têm a oportunidade de melhorar a qualidade de vida dos pacientes com câncer de mama.
Tecnologia avançada enfrenta o câncer de mama na América Latina
A Unidade Diagnóstica do ambulatório de Mastologia do Hospital São Paulo (HSP/Unifesp) inovou ao utilizar nitrogênio líquido para tratar um câncer de mama inicial, sendo o primeiro protocolo de pesquisa a aplicar essa técnica na América Latina. A crioablação, um procedimento minimamente invasivo, utiliza temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir células cancerígenas ou tecidos alvo, abordando o câncer de mama de forma eficaz.
Durante o procedimento, foram realizados três ciclos de 10 minutos, alternando o congelamento e o descongelamento do tumor mamário. Inserindo por meio de uma agulha o nitrogênio líquido a uma temperatura de cerca de -140º na região afetada, forma-se uma esfera de gelo, destruindo o tumor. A incisão deixada pela agulha é igual ou até menor à própria biópsia realizada pela paciente, como explica Afonso Nazário, professor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp. Esse tipo de tratamento oferece uma alternativa indolor, com alto grau de precisão e relativamente rápida, elevando a esperança de cura dos pacientes.
Fonte: © MEC GOV.br
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