Passageiro relatou pânico durante queda livre do avião em zona de turbulência severa, com atendimento médico imediato após o momento de tensão.
Um voo da Azul, que partiu de Fernando de Noronha com destino a Recife, em Pernambuco, passou por uma turbulência severa na manhã desta quarta-feira (5). Os passageiros descreveram cenas de pânico durante o ocorrido, com objetos sendo arremessados pela cabine. Uma comissária de bordo sofreu ferimentos leves, segundo relatos iniciais. O empresário Raimar Souza, que estava a bordo, compartilhou detalhes do episódio com o g1.
De acordo com os relatos, a turbulência severa foi causada por uma instabilidade climática na região, o que resultou em um forte balanço do avião. Muitos passageiros afirmaram que foi uma das experiências mais assustadoras de suas vidas. A companhia aérea informou que está investigando o caso e reforçou que todos os protocolos de segurança foram seguidos durante o voo.
Passageiros relatam experiência aterrorizante com turbulência severa
‘Parecia que o avião tinha perdido a sustentação, e algumas malas caíram. Tudo aconteceu muito rápido, mas foi extremamente intenso. Sentimos nossos corpos sendo projetados para cima, como se fossemos bater no teto’, relembrou um dos passageiros. A turbulência severa causou pânico entre os ocupantes da aeronave, que enfrentaram um momento de tensão inesquecível.
Queda livre e instabilidade climática assustam passageiros
Em entrevista ao Estadão, Raimar detalhou o que sentiu durante o ocorrido. ‘Havia turbulência, e o avião balançava, o que é normal. O problema foi quando ele entrou em queda livre. Sabe aquela sensação de montanha-russa que gela o corpo? Acho que o avião perdeu a sustentação, mas o piloto conseguiu equilibrar’, relatou. Ele destacou que, embora esteja acostumado a enfrentar turbulência intensa, nunca havia vivido algo tão extremo.
Pânico a bordo e atendimento médico imediato
‘As aeromoças estavam servindo água, e de repente era só bolsa voando, criança chorando, pânico total. Como tenho comércio em Fernando de Noronha, voo frequentemente para Recife, e turbulências são comuns, mas nada comparado a isso. Só tive a real dimensão do que aconteceu quando o avião pousou e vi a ambulância chegando’, contou Souza. Ele também mencionou que a aeronave precisou dar várias voltas antes de pousar no aeroporto de Recife, e o piloto se desculpou pelo ocorrido.
Condições climáticas adversas agravaram a situação
Segundo a CNN, com informações do site Flightradar24, o avião ficou cerca de 20 minutos circulando entre os estados da Paraíba e de Pernambuco antes de pousar em Recife. O tempo estava chuvoso na região, o que contribuiu para a instabilidade climática. Outra passageira, Caroline Gomes, confirmou as condições climáticas adversas em suas redes sociais: ‘Recife está chovendo muito, então já era de se esperar alguma turbulência’.
Comissária ferida e esclarecimentos da companhia aérea
A Azul informou que o pouso ocorreu normalmente, mas uma comissária de bordo sofreu um entorse no tornozelo, uma lesão no ligamento sem fratura. Ela recebeu atendimento médico imediato após o desembarque. Em nota, a empresa afirmou que prestou toda a assistência necessária aos passageiros e tripulantes e esclareceu que o avião não apresentou problemas técnicos. ‘Devido a condições climáticas adversas na região, a aeronave passou, momentaneamente, por uma zona de turbulência severa enquanto aguardava a aproximação final’, explicou a companhia.
Impacto da turbulência severa na segurança do voo
A turbulência severa é um fenômeno que pode causar momentos de tensão extrema, como o balanço do avião e a sensação de queda livre. Neste caso, a instabilidade climática foi o principal fator que levou à situação crítica. Apesar do susto, a habilidade do piloto e o atendimento médico imediato garantiram que todos saíssem ilesos, exceto pela comissária ferida. A experiência serve como um alerta sobre os riscos associados a zonas de turbulência severa e a importância de seguir protocolos de segurança.
Fonte: @ Hugo Gloss
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