Decisão limita procedimentos não urgentes em hospitais, gabinetes de crise e saúde establishments. Motivada pela dificuldade de locomoção em enchentes. Afecta cirurgias eleitivas, unidades de alta e média complexidade. Inclui insumos e oxigênio médicinal. Determinação do gabinete.
Seguindo a orientação do Comitê de Emergência da Secretaria da Saúde, unidades de saúde do Rio Grande do Sul têm permissão para interromper consultas, exames e cirurgias não urgentes até o final de maio.
É importante ressaltar que, durante esse período, nenhum atendimento de emergência será afetado, garantindo a continuidade do cuidado aos pacientes nas unidades de saúde do Rio Grande do Sul.
Decisão do Gabinete de Crise impacta unidades de saúde do Rio Grande do Sul
Segundo as informações divulgadas recentemente, a medida tomada pelo Gabinete de Crise afetou diretamente as unidades de saúde do Rio Grande do Sul. A dificuldade de locomoção de pacientes e profissionais de saúde devido às enchentes que assolam o Estado desde o final de abril foi o principal motivo por trás dessa decisão.
Cirurgias eletivas e procedimentos não urgentes suspensos
De acordo com o comunicado oficial, as cirurgias eletivas, ou seja, os procedimentos não urgentes, foram suspensos. Essas cirurgias são definidas como aquelas que não representam um grande risco de agravamento em curto prazo em termos de vida ou função de órgãos. Essa determinação tem efeito retroativo, permitindo que os hospitais suspendam os atendimentos não apenas a partir da data de publicação do comunicado, mas desde o dia 1º de maio, quando o decreto estadual de calamidade pública entrou em vigor.
Impacto nas unidades de saúde gaúchas
As unidades de saúde do Rio Grande do Sul já vinham suspendendo esses atendimentos desde o início das inundações, há cerca de duas semanas. As enchentes causaram danos em 141 estabelecimentos de saúde, com pelo menos dez hospitais precisando ser totalmente evacuados devido à invasão das águas.
Desafios enfrentados pelos hospitais
Os hospitais que permaneceram operando tiveram que cancelar os procedimentos eletivos devido ao desabastecimento de insumos. Com os acessos à cidade bloqueados, os profissionais de saúde foram orientados a economizar recursos, como o oxigênio medicinal, para garantir o atendimento dos pacientes mais críticos. Além disso, a irregularidade no abastecimento de água levou à necessidade de recorrer a caminhões-pipa para suprir as necessidades básicas.
Exceção à determinação do Gabinete de Crise
A única exceção à determinação do Gabinete de Crise são os casos que requerem cirurgia traumatológica. Esses pacientes devem ser encaminhados para unidades de alta ou média complexidade em traumato-ortopedia, garantindo que a cirurgia seja realizada dentro de um prazo máximo de 30 dias, sendo considerado ideal o prazo de 15 dias. Os hospitais devem manter atualizado diariamente o monitoramento de insumos e oxigênio medicinal, conforme determinado pelo órgão responsável.
Essas medidas visam garantir a continuidade do atendimento de saúde no Rio Grande do Sul diante do cenário desafiador causado pelas enchentes e a situação de calamidade pública decretada no Estado.
Fonte: @ Estadão
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