O dermatologista de Maiara explica a calvície feminina e alopecia androgenética, mencionando tratamento de transplante capilar e a Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar, além de circulação sanguínea.
A cantora Maiara (37) enfrenta a calvície relacionada à alopecia androgenética. Esta condição é mais comum em homens, mas também pode afetar mulheres, conforme foi o caso da cantora, que foi diagnosticada com a doença em 2023.
A alopecia androgenética é uma doença que pode causar queda dos cabelos em ambos os sexos. Ela se manifesta através da perda de cabelos na parte superior da cabeça, mas também pode afetar outras áreas do corpo. O tratamento da alopecia androgenética pode incluir medicamentos, como os antiandrógenos, que são usados para reduzir a produção de andrógenos no corpo da mulher. A calvície é um dos sintomas da doença, e pode afetar mulheres que não têm esse problema. Além disso, a alopecia feminina pode ter impacto emocional significativo na vítima.
Identificando a Alopecia Androgenética
A alopecia androgenética é uma condição que afeta milhões de pessoas no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O dermatologista Domingos Coelho, especializado em transplante capilar e reconhecido pela Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC), destaca a importância de entender a complexidade da doença. ‘Existem vários tipos de alopecia, e é isso que a gente precisa estudar e averiguar para fazer o melhor tratamento possível’, afirma Domingos.
A alopecia androgenética é caracterizada pela perda de cabelo, tanto na cabeça quanto no corpo, causada pela atrofia das raízes foliculares. Isso ocorre devido à presença de hormônios, como a testosterona, que atuam sobre o fator genético, levando à diminuição e, eventualmente, à desaparecência dos folículos capilares. Esse processo pode se manifestar de forma transitória ou definitiva.
A alopecia androgenética é frequentemente confundida com a calvície, que é o tipo mais comum da doença. No entanto, é importante diferenciá-las, pois a alopecia androgenética pode afetar indivíduos de ambos os sexos, enquanto a calvície feminina, por exemplo, é uma manifestação específica da alopecia androgenética em mulheres.
A irmã gêmea de Maiara, Maraisa, e a mãe delas, Almira, também sofrem da mesma doença, o que destaca a importância de buscar tratamento adequado. ‘Eles se baseiam em tratamentos clínicos, ou seja, a medicina, que é o tratamento mais comum para o paciente com alopecia androgenética’, afirma Domingos.
Para Maiara, o tratamento é contínuo, pois a doença requer atenção constante. O dermatologista destaca que a continuidade do tratamento é fundamental para evitar a piora do quadro e manter a saúde capilar. ‘O tratamento é crônico, então ela está numa fase de continuidade’, emenda o médico.
O tratamento para a alopecia androgenética envolve vários métodos, incluindo medicamentos, exames e tratamentos coadjuvantes, como a mesoterapia. É importante lembrar que a alopecia androgenética é uma condição complexa e que cada caso é único, requerendo abordagem personalizada para garantir a melhor resposta ao tratamento.
Ao considerar a complexidade da alopecia androgenética, é fundamental buscar o tratamento adequado para evitar a perda de cabelo e manter a saúde capilar. Com o apoio de um especialista, como o dermatologista Domingos Coelho, é possível encontrar soluções eficazes para essa condição.
Tratamentos para a Alopecia Androgenética
Existem vários tratamentos disponíveis para a alopecia androgenética, e o tipo de tratamento pode variar de acordo com a gravidade da doença e a resposta do paciente. Alguns dos tratamentos mais comuns incluem:
* Medicamentos orais, como os inibidores da 5-alfa-redução e os agonistas da 5-alfa-redução, que podem ajudar a reduzir a produção de testosterona e, consequentemente, a perda de cabelo.
* Terapia com hormônios, como a terapia com estrogênio e progesterona, que podem ajudar a equilibrar os níveis hormonais e reduzir a perda de cabelo.
* Tratamentos tópicos, como a aplicação de cremes ou loções contendo substâncias ativas, como o minoxidil, que podem ajudar a estimular o crescimento do cabelo.
* Tratamentos de circulação sanguínea, como a mesoterapia, que podem ajudar a melhorar a circulação sanguínea e estimular o crescimento do cabelo.
* Transplante capilar, que pode ser realizado para substituir as áreas de perda de cabelo com cabelos saudáveis.
É importante lembrar que a alopecia androgenética é uma condição crônica, e o tratamento deve ser contínuo para evitar a piora do quadro. Além disso, é fundamental buscar o tratamento adequado e personalizado, pois cada caso é único e requer abordagem diferenciada.
Fonte: @ Terra
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