Pnae define limite de alimentos processados para 10% em 2026 nas escolas. Limite atual é de 20% em 2025 e 15% em 2026. Formação para nutricionistas e merendeiras também foi anunciada.
O governo federal brasileiro está empenhado em promover mudanças significativas no cardápio das escolas públicas do país. Uma medida importante anunciada pelos líderes do poder executivo é a redução do limite de alimentos processados e ultraprocessados nos cardápios dessas instituições.
Em 2025, a taxa de alimentos processados e ultraprocessados nos cardápios das escolas públicas brasileiras será reduzida para 15%, com o objetivo de melhorar a saúde dos alunos e estimular o consumo de alimentos mais saudáveis. Além disso, o governo federal também planeja reduzir essa taxa para 10% em 2026. Essas mudanças visam fortalecer a administração escolar e melhorar a autoridade das escolas em promover hábitos alimentares saudáveis entre os estudantes.
Fortalecimento das Políticas Públicas de Alimentação Escolar
O Governo brasileiro está investindo pesadamente na área de alimentação escolar, com o objetivo de melhorar a qualidade da merenda oferecida às crianças e adolescentes em todo o país. O evento de lançamento do Programa de Alimentação Escolar (Pnae) ocorrerá em fevereiro, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF). A iniciativa visa garantir que os estudantes tenham uma alimentação saudável e adequada para o desenvolvimento intelectual e físico.
Desafio da Obesidade Infantil
A obesidade infantil é um problema grave que afeta milhões de crianças no Brasil. O Ministério da Educação, liderado pelo Ministro Camilo Santana, reconhece a importância da alimentação escolar na prevenção da obesidade e está trabalhando para garantir que os estudantes tenham acesso a alimentos saudáveis e nutritivos. ‘Ninguém pode garantir uma boa escola, qualidade da aprendizagem, se não houver uma boa alimentação em cada escola’, enfatizou Camilo Santana.
A Importância da Merenda Escolar
A merenda escolar é um aspecto fundamental na vida de um estudante, pois ajuda na concentração e no foco durante as aulas. O estudante Miguel Moura, do Centro de Ensino Fundamental 3 de Sobradinho, destacou a importância da merenda escolar para os estudantes que passam muito tempo na escola. ‘Ela nos ajuda na concentração, na hora da atividade, da explicação do professor e no foco. Por isso, gostaria de agradecer a todas as merendeiras do Brasil por fazerem o lanche cada dia mais feliz.’
Investimento na Alimentação Escolar
O Presidente Lula enfatizou a importância do investimento na alimentação escolar, pois é essencial para o aprendizado. ‘Quando a gente investe na alimentação escolar, é porque ninguém consegue estudar de barriga vazia. Quem nunca passou fome não sabe o que é a incapacidade de aprender nada porque está com fome. É impossível aprender quando você não toma café, não tem um pão com café e leite para comer, não tem almoço decente e não tem janta’.
Redução da Uso de Alimentos Processados
O fornecimento de alimentos processados e ultraprocessados na merenda escolar é de 20%, e o objetivo é reduzi-lo para melhorar a qualidade da alimentação escolar e oferecer uma alimentação mais saudável para os estudantes. A iniciativa impactará 40 milhões de alunos e faz parte de uma série de mudanças na Resolução CD/FNDE nº 6/2020, que estabelece as diretrizes para o Pnae.
Alimentação Saudável e Equilibrada
A resolução ainda regulamenta a aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar por meio de recursos do Pnae, com prioridade para assentamentos de reforma agrária, comunidades tradicionais indígenas, comunidades quilombolas e grupos formais e informais de mulheres. Atualmente, no mínimo 30% dos recursos do Pnae devem ser obrigatoriamente destinados à aquisição de itens da agricultura familiar.
Inteligência nos Dados e Compartilhamento de Informações
A presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba, enfatizou a necessidade de maior inteligência nos dados relacionados à alimentação escolar e o compartilhamento de informações entre os entes federados. ‘Pensamos que esse programa, que já é gigante, pode ser ainda melhor a partir do desenho da política brasileira de alimentação escolar, dando um passo maior em direção ao respeito às peculiaridades regionais, à diversidade de nossa cultura alimentar e ao equilíbrio federativo’.
Fonte: © MEC GOV.br
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