Três mulheres trans foram assassinadas em Alagoas nos últimos dias. As mortes foram confirmadas pelas forças de segurança e divulgadas pela SSP-AL. Uma das vítimas apresentava sinais de estrangulamento.
Recentemente, os números de violência contra a comunidade LGBTQ+ têm alarmado a população alagoana. Nos últimos dias, três membros desta comunidade foram vítimas de violência extrema. Os registros de homicídios têm aumentado consideravelmente, deixando claro que a intolerância e o preconceito continuam presentes em nossa sociedade.
Os assassinatos das duas mulheres trans e da travesti em Alagoas são um reflexo da violência que assola o estado. As mortes destas pessoas representam a necessidade urgente de medidas efetivas para combater a violência e garantir a segurança de todos os cidadãos. É crucial que a violação dos direitos humanos seja combatida com rigor, para que mais vidas não sejam perdidas de forma tão brutal.
Travesti encontrada morta com marcas de violência em situação de rua
Uma travesti, conhecida como ‘Joelma’, foi descoberta sem vida em um beco na Vila Brejal, com diversas marcas de violência pelo corpo. A Polícia Militar revelou que a vítima apresentava múltiplos ferimentos na região da cabeça e estava nua. Segundo informações da Polícia Civil, Joelma foi vítima de homicídio.
Novo homicídio de mulher trans com sinais de estrangulamento
Na última terça-feira, uma mulher trans chamada ‘Barbie’ foi encontrada morta com evidências de estrangulamento em uma residência na Rua Dias Cabral, no centro de Maceió. Aos 65 anos, a vítima exibia várias lesões no pescoço. Testemunhas sugerem que o namorado de 25 anos possa ser o suspeito, estando ele em fuga.
Mulher trans assassinada a tiros em via pública na Região Metropolitana de Maceió
No bairro Multirão, em Rio Largo, mais um caso de violência aconteceu no último sábado. Uma mulher trans de 28 anos, identificada como Bianca, foi vítima de homicídio por disparos de arma de fogo. A irmã da vítima relatou à polícia que estavam sob ameaças do avô, relacionadas a uma herança. Bianca foi atingida nas costas e não tinha envolvimento com o tráfico de drogas, sendo apenas usuária.
Associações e ONGs se mobilizam diante da violência contra a comunidade LGBT+
Presidente da ACTTRANS/AL, Natasha Wonderfull da Silva enfatizou a vulnerabilidade do grupo diante da violência. A comunidade LGBT+ enfrenta desafios diários em relação à segurança e à discriminação. Natasha ressaltou a importância do poder público em tirar as pessoas dessa situação, promovendo oportunidades no mercado de trabalho e programas sociais que as acolham e reconheçam.
Fonte: © TNH1
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