Ricardo Cury alega falta de acesso total ao inquérito policial.
O advogado de Augusto Melo, presidente do Corinthians, solicitou o adiamento do depoimento relacionado ao caso VaideBet, previsto para ocorrer na quarta-feira, às 14h (horário de Brasília), devido à falta de acesso completo ao inquérito. Essa falta de acesso é considerada um obstáculo significativo para a realização da oitiva do dirigente na semana atual, pois é fundamental que Augusto Melo tenha conhecimento detalhado do inquérito para se defender adequadamente.
A investigação em curso sobre o caso VaideBet envolve uma série de procedimentos legais, incluindo a apuração de fatos e a coleta de evidências. Nesse contexto, o processo de defesa de Augusto Melo depende diretamente do acesso ao inquérito, que é um documento crucial para entender as acusações e preparar uma defesa sólida. É fundamental ressaltar que a transparência e a acessibilidade a todos os documentos relacionados ao caso são essenciais para garantir a justiça e a equidade no processo. Além disso, a investigação deve ser conduzida de forma imparcial e minuciosa, considerando todos os aspectos do inquérito para chegar a uma conclusão justa. Portanto, é essencial que o advogado de Augusto Melo tenha acesso total ao inquérito para que possa defender seu cliente de forma eficaz.
Investigação em Curso
O processo de apuração sobre o escândalo que investiga a intermediação do antigo contrato entre Corinthians e VaideBet está em andamento, com o inquérito policial sendo conduzido pelo delegado responsável, Tiago Fernando Correia. A defesa do presidente Augusto Melo solicitou acesso total ao inquérito para que o advogado possa analisar os elementos coletados e preparar a defesa técnica. No entanto, o pedido ainda está pendente de decisão da juíza responsável pelo caso, que tem levado duas semanas para apreciar os pedidos das defesas técnicas.
A expectativa é que o depoimento de Augusto Melo seja adiado para depois do feriado de Páscoa, devido à necessidade de acesso ao inquérito. O advogado de Augusto Melo, Cury, afirmou que ‘só posso levar o presidente Augusto a partir do instante que tiver acesso à íntegra do inquérito’ e que ‘o advogado precisa ter o inquérito de capa a capa para saber os elementos coletados para o presidente esclarecer e falar sobre a investigação’. Além disso, Cury expressou preocupações sobre o possível uso político no clube sobre o inquérito e os vazamentos da investigação.
Desenvolvimentos do Inquérito
O inquérito policial está em curso há quase um ano e tem como objetivo apurar possíveis irregularidades no acordo entre Corinthians e VaideBet. A investigação é conduzida pelo Departamento de Polícia de Proteção a Cidadania (DPPC) e da terceira delegacia, especializada em casos de lavagem de dinheiro. Augusto Melo é o terceiro depoente da semana sobre o escândalo e está convocado para prestar depoimento sob a condição de investigado, assim como o ex-diretor administrativo Marcelo Mariano e o antigo superintendente de marketing Sérgio Moura.
Cury ainda pondera sobre os próximos passos do caso e afirmou que ‘uma eventual condenação, acho que não deve ter de ninguém, demora muito. Inquérito não condena ninguém’. Além disso, ele destacou que o inquérito pode ser não conclusivo e que é prematura qualquer informação sobre condenação. A defesa de Augusto Melo está trabalhando para garantir que o presidente tenha acesso ao inquérito e possa se defender adequadamente, enquanto o delegado responsável pelo caso, Tiago Fernando Correia, confirmou o peticionamento feito pela defesa de Augusto Melo. O processo de apuração continua em andamento, com o inquérito policial sendo uma peça fundamental para a investigação.
Fonte: © GE – Globo Esportes
Comentários sobre este artigo